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EXCLUSIVO: Ganho fiscal com novo cálculo do salário-mínimo não é grande, diz economista
Publicado 28/11/2024 • 11:19 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 28/11/2024 • 11:19 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Uma das propostas apresentadas pelo pacote fiscal do governo nesta quinta-feira (28) é a modificação da forma de cálculo do reajuste do salário mínimo.
“É obvio que a alteração no cálculo do salário-mínimo diminui os gastos, mas não é uma diferença tão grande”, afirmou o economista Roberto Luis Troster em entrevista ao Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo da CNBC.
O salário-mínimo afeta muito aposentados e é algo que as pessoas não sabem ao certo, segundo ele –hoje, o valor é de R$ 1.412. “O valor é muito baixo no Brasil, e só vai subir se a economia crescer mais, e isso só acontece com mais investimento e melhoria de produtividade”, disse Troster.
Pela estimativa do Ministério da Fazenda, essa alteração traria uma economia de R$ 2,2 bilhões em 2025 , mas o valor aumenta significativamente nos próximos anos –em 2026, por exemplo, a medida implicaria uma poupança de quase R$ 10 bilhões.
A regra atual do cálculo do reajuste do salário-mínimo leva em conta as seguintes variáveis:
A nova regra será baseada nos seguintes fatores:
Em coletiva na manhã desta quinta-feira (28), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que as medidas anunciadas para as mudanças do Imposto de Renda não vão ter impacto fiscal, e o pacote de contenção de gastos vai gerar uma economia de R$ 327 bilhões entre 2025 e 2030.
As mudanças no Imposto de Renda e as medidas do pacote fiscal foram anunciadas de uma só vez, mas são assuntos distintos, segundo ele. Veja mais detalhes.
Também em entrevista ao Real Time, o economista Alexandre Cabral afirmou que “ainda falta detalhar o passo a passo”. “Por enquanto, uma visão muito geral do pacote está ajudando a atrapalhar o mercado”, disse Cabral, que atribuiu o assunto à alta do dólar nesta quinta-feira.
“Essa desvalorização está mais em relação à notícia do que em relação ao fluxo ou à valorização do dólar mundo afora”, afirmou o economista.
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