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Estatais federais registram déficit recorde de R$ 6,3 bilhões até novembro
Publicado 30/12/2025 • 11:54 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 30/12/2025 • 11:54 | Atualizado há 2 horas
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Estatais
As estatais federais registraram um déficit de R$ 6,3 bilhões no acumulado de janeiro a novembro deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central do Brasil. O resultado é o pior da série histórica para o período, iniciada em 2009.
O cálculo considera apenas as empresas estatais subordinadas diretamente à União e exclui grandes companhias, como Petrobras, Eletrobras e bancos federais. Essas empresas ficaram fora do indicador por seguirem regras diferenciadas e apresentarem estrutura semelhante à de companhias privadas de capital aberto.
O governo tem atribuído o aumento do déficit, ao menos em parte, ao crescimento dos investimentos realizados pelas estatais federais ao longo do ano. Segundo a avaliação oficial, a ampliação dos aportes pressiona o resultado de curto prazo, mas teria impacto positivo sobre a capacidade operacional futura das empresas.
Ainda assim, o desempenho de algumas companhias agravou o resultado consolidado. Entre elas, os Correios tiveram papel relevante na piora do saldo das estatais em 2025, em meio a uma crise financeira que veio a público nas últimas semanas.
No acumulado até novembro de 2024, o déficit das estatais federais havia sido de R$ 6 bilhões, enquanto no mesmo período de 2023 o saldo negativo somou R$ 343 milhões.
Em contraste, as estatais apresentaram superávit em anos anteriores: R$ 4,5 bilhões em 2022 e R$ 3,2 bilhões em 2021. Desde 2023, no entanto, o resultado voltou a ser negativo no mesmo recorte do ano.
A situação financeira dos Correios tem sido um dos principais fatores de pressão sobre o resultado das estatais. Nesta segunda-feira, o presidente da empresa, Emmanoel Rondon, afirmou que a companhia precisará de mais R$ 8 bilhões em 2026 para enfrentar a crise.
Segundo ele, a forma de obtenção dos recursos ainda está em análise e pode envolver aportes do Tesouro Nacional ou novas operações de crédito. Na semana passada, os Correios contrataram um empréstimo de R$ 12 bilhões junto a instituições financeiras para quitar dívidas e aliviar o caixa.
Inicialmente, a estatal pretendia captar R$ 20 bilhões, mas a operação foi parcialmente barrada pelo Tesouro Nacional, diante das altas taxas de juros propostas.
O déficit das estatais federais é acompanhado de perto por analistas fiscais, uma vez que pressiona o resultado do setor público consolidado. Embora o governo destaque o caráter pontual de parte do desequilíbrio, o desempenho das empresas estatais segue como um dos focos de atenção para a política fiscal nos próximos anos.
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