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CNBCComo tarifas e IA estão impulsionando o mercado de segunda mão nos EUA

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Outros mercados compensam perda com o tarifaço e exportação brasileira de carne tem alta de 37,4%

Publicado 15/11/2025 • 17:23 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Apesar das tarifas impostas pelos EUA, as exportações totais de carne bovina em outubro obtiveram uma receita de US$ 1,897 bilhão.
  • Foram movimentadas 360,28 mil toneladas, 12,8% a mais do que um ano atrás.
  • A queda nas exportações para os EUA, com perda estimada de US$ 700 milhões (R$ 3,69 bilhões) de agosto a outubro, foi compensada pelo aumento de vendas para outros países.
Houve redução no volume exportado para os Estados Unidos, enquanto os embarques para a China vêm crescendo.

AEN

Peças de carne

Apesar das tarifas adicionais impostas pelo governo dos Estados Unidos aos produtos brasileiros, as exportações totais de carne bovina em outubro obtiveram uma receita de US$ 1,897 bilhão (cerca de R$ 9,99 bilhões, na cotação atual), alta de 37,4% em relação ao mesmo período de 2024. Foram movimentadas 360,28 mil toneladas, 12,8% a mais do que um ano atrás.

A queda nas exportações para os EUA, com perda estimada de US$ 700 milhões (R$ 3,69 bilhões) de agosto a outubro, foi compensada pelo aumento de vendas para outros países.

As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados da Secex, do MDIC, incluindo carnes in natura e industrializada, miudezas comestíveis e sebo bovino, entre outros subprodutos da cadeia de produção da carne bovina.

Segundo a Abrafrigo, no acumulado dos primeiros dez meses do ano as exportações totais já proporcionaram uma receita recorde de US$ 14,655 bilhões (R$ 77,2 bilhões), com alta de 36% sobre o mesmo período de 2024. A movimentação, também recorde, foi de 3.148 mil toneladas, um aumento de 18% na mesma base de comparação.

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Para os EUA, segundo maior cliente do segmento no Brasil, as vendas de carne bovina vêm caindo. As exportações de carne bovina in natura para o país americano recuaram 54% no mês de outubro, para US$ 58 milhões (R$ 305,7 milhões), mostrando ainda certa resiliência apesar das tarifas, na visão da Abrafrigo.

No caso da carne bovina industrializada, o recuo no mesmo período foi de 20,3%, para US$ 24,9 milhões (R$ 131,3 milhões), enquanto sebo e outras gorduras bovinas recuaram 70,4%, para US$ 5,7 milhões (R$ 30,0 milhões).

Considerando o período de janeiro a outubro de 2025, as exportações totais de carnes e outros derivados bovinos para os EUA cresceram 40,4% sobre o mesmo período do ano anterior, alcançando US$ 1,796 bilhão (R$ 9,47 bilhões), resultado que reflete o forte ritmo das exportações anterior ao tarifaço.

Considerando os meses de agosto a outubro de 2025, período de vigência das tarifas adicionais, as vendas totais de carne e subprodutos bovinos para os EUA recuaram 36,4%, resultando em perdas estimadas em aproximadamente US$ 700 milhões (R$ 3,69 bilhões).

“Embora essas perdas tenham sido compensadas com folga pelo aumento das vendas para outros mercados, o fato é que as exportações de carne bovina do Brasil poderiam ser ainda maiores caso as tarifas punitivas do governo dos EUA aos produtos brasileiros não tivessem sido aplicadas”, afirma a associação.

As exportações para a China, no acumulado do ano de 2025 até outubro, somaram US$ 7,060 bilhões (R$ 37,2 bilhões) de receita e 1.323 mil toneladas exportadas, com altas de 45,8% e 21,4%, respectivamente.

A União Europeia, considerando como um mercado único, foi o segundo maior destino das exportações brasileiras de carne bovina no mês de outubro de 2025, crescendo 112% em relação ao mesmo mês do ano anterior, para US$ 140 milhões (R$ 737,8 milhões).

De janeiro a outubro, as vendas para o bloco europeu cresceram 70,2% sobre o mesmo período do ano anterior, somando US$ 815,9 milhões (R$ 4,30 bilhões), com preços médios que alcançaram US$ 8.362 por tonelada de carne bovina in natura (R$ 44.065 por tonelada).

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