Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Fazenda: governo perde R$ 40 bi por ano com isenção de IR em investimentos
Publicado 09/09/2025 • 16:45 | Atualizado há 5 horas
iPhone com ‘nível espacial’: Apple anuncia os modelos mais caros da empresa com tecnologia inovadora
Suprema Corte julgará caso de tarifas de Trump em rito acelerado
‘Um desastre colossal’: chefe de energia dos EUA critica plano de atingir zero em emissões líquidas até 2050
Trump se encontra com CEO da Rolex mesmo com tarifa de 39% sobre as importações de relógios suíços
Microsoft volta com o trabalho presencial: funcionários terão que ir ao escritório três vezes por semana
Publicado 09/09/2025 • 16:45 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Imagem de notas de reais em uma mesa.
Reprodução Pexels
O governo federal deixa de arrecadar cerca de R$ 40 bilhões por ano devido à isenção de Imposto de Renda (IR) sobre determinados títulos financeiros. A estimativa foi apresentada nesta terça-feira (9) pelo secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, durante evento para investidores estrangeiros na B3, em São Paulo.
Segundo ele, embora o impacto na arrecadação seja significativo, o maior problema está nas distorções que essa política causa no funcionamento do mercado de capitais e no acesso ao crédito por parte de empresas que não contam com o mesmo benefício.
Pinto explicou que a existência de títulos isentos, como LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e debêntures incentivadas, acaba concentrando a demanda nesses papéis.
Como consequência, empresas que não têm acesso a esses mecanismos enfrentam juros mais altos para captar recursos, o que encarece o crédito no país e limita o crescimento de outros setores.
Atualmente, cerca de R$ 2 trilhões estão aplicados em ativos com isenção de IR, o que representa aproximadamente um quarto da dívida pública federal, estimada em torno de R$ 8 trilhões.
Para corrigir essas distorções, o governo editou uma medida provisória que propõe unificar a tributação dos rendimentos de investimentos financeiros, hoje distribuída em faixas que vão de 15% a 25%.
A nova proposta prevê uma alíquota única de 17,5%, além da possibilidade de compensação entre ganhos e perdas ao longo do ano, com tributação apenas sobre o lucro real.
Leia mais:
Fitch mantém nota do Brasil em ‘BB’, sem perspectiva de avanço para grau de investimento no curto prazo
Inadimplência sobe a 30,4% em agosto e atinge maior nível da série histórica iniciada em 2010
A iniciativa também estabelece que os títulos incentivados passem a ser tributados em 5%, a partir de 1º de janeiro de 2026. Aplicações feitas até o fim de 2025 continuam isentas.
Os investidores estrangeiros, no entanto, seguem beneficiados com isenção para aplicações em títulos públicos e ativos negociados na bolsa.
De acordo com o secretário, a reforma busca tornar o sistema tributário mais simples e neutro, deixando de influenciar decisões de investimento com base em benefícios fiscais. “Não cabe ao governo decidir onde os investidores devem alocar seus recursos”, defendeu.
A medida provisória ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para entrar em vigor.
—
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Falta de mão de obra qualificada vira crise e afeta 69% das indústrias no Brasil
Israel ataca residências em Doha, capital do Catar, com justificativa de serem alvos do Hamas; preço do petróleo sobe
Dan Ives será presidente de empresa que comprará Worldcoin, apoiada por Sam Altman, para seu tesouro corporativo
Empresas brasileiras precisam se preparar para consumidores 50+ sob risco de perdas trilionárias
Itaú demite mil funcionários após investigação sobre trabalho remoto