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Haddad rebate críticas e diz que medidas são justas e corrigem distorções
Publicado 12/06/2025 • 08:53 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 12/06/2025 • 08:53 | Atualizado há 2 meses
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu nesta quinta-feira (12) as críticas de setores como o agronegócio e o sistema financeiro, afirmando que o novo conjunto de medidas tributárias que substitui o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) corrige distorções e não impactam negativamente a população. “Não tem nenhuma medida aí que, do ponto de vista econômico, não seja justa”, disse.
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Para Haddad, o que está afetando o mercado é, na verdade, a taxa Selic — hoje em 14,75% ao ano. O ministro afirmou que as medidas do governo pretendem criar um ambiente propício para a redução dos juros. “Esse conjunto de medidas ajuda a criar o ambiente econômico para fazer cair aquilo que está fora do lugar, completamente fora do lugar”, disse.
Ele ainda voltou a defender a proposta de equalização dos tributos pagos por instituições financeiras, destacando a diferença entre bancos de grande porte.
Para o ministro, a medida não representa aumento de impostos, mas uma correção. “Estou nivelando o pagamento de tributo pelas instituições financeiras, a partir de um determinado patamar, para criar as condições de concorrência igual.”
Haddad ainda reforçou que os ajustes não afetam diretamente a população e ainda trazem benefícios. “Estamos isentando as pessoas que ganham até R$ 5 mil, baixando imposto de quem ganha de R$ 5 mil a R$ 7 mil. Mas precisamos corrigir as distorções das contas públicas.”
Sobre as casas de apostas online, conhecidas como bets, o ministro criticou a renúncia fiscal promovida no governo anterior. “O governo Bolsonaro abriu mão de R$ 40 bilhões em quatro anos para apoiar o jogo online”, destacou.
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Em resposta às críticas do setor agropecuário, Haddad destacou o planejamento do novo Plano Safra e o papel do Conselho Monetário Nacional. “O agro nunca cresceu tanto como agora. Vamos para o terceiro plano safra de crescimento”, disse.
O ministro lembrou que a inflação de alimentos caiu, o dólar recuou e a construção civil vive um bom momento. “É até desleal, da parte de algumas lideranças, atacar o governo. Metade da construção civil neste país é Minha Casa, Minha Vida, que tinha acabado no governo anterior.”
Haddad afirmou estar aberto ao diálogo com o Congresso e sugeriu debates públicos com representantes dos setores afetados pelas medidas. “Quem quer defender bet, vem a público. Quem quer defender banco, vem a público. Vamos discutir publicamente se isso vai impactar alguma coisa do setor. Tenho certeza que não vão conseguir demonstrar prejuízo nenhum. Ao contrário, vai ficar demonstrada a justiça das medidas.”
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