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IBC-Br avança 4% e mostra economia aquecida, diz economista da MB Associados

Publicado 16/06/2025 • 12:52 | Atualizado há 7 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • “No primeiro trimestre, a agricultura e a pecuária puxaram bastante o crescimento. Mas o que permanece muito resiliente é o setor de serviços, que cresceu o dobro do índice geral. Enquanto o IBC-Br subiu 0,4%, os serviços avançaram o dobro disso”, disse Mendonça de Barros.
  • O economista destacou que esse dinamismo está diretamente ligado ao aumento da renda real das famílias brasileiras, tanto por salários e rendimentos do mercado de trabalho quanto pelas transferências públicas, como INSS e Bolsa Família.
  • Essa pressão inflacionária no setor de serviços, segundo ele, é uma das principais preocupações do Banco Central, que se reúne nesta semana para decidir os próximos passos da política monetária.

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta segunda-feira (16), o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados, avaliou os dados do IBC-Br, índice de atividade econômica divulgado pelo Banco Central, que serve como uma prévia do PIB.

Segundo ele, o avanço de 4% na comparação anual indica que a economia brasileira segue em ritmo aquecido, especialmente impulsionada pelo desempenho do setor de serviços e pela agropecuária.

“No primeiro trimestre, a agricultura e a pecuária puxaram bastante o crescimento. Mas o que permanece muito resiliente é o setor de serviços, que cresceu o dobro do índice geral. Enquanto o IBC-Br subiu 0,4%, os serviços avançaram o dobro disso”, disse Mendonça de Barros.

O economista destacou que esse dinamismo está diretamente ligado ao aumento da renda real das famílias brasileiras, tanto por salários e rendimentos do mercado de trabalho quanto pelas transferências públicas, como INSS e Bolsa Família.

“A massa de renda real das famílias está crescendo entre 4% e 5%. Isso mantém a demanda forte, principalmente nos serviços especializados, que refletem o comportamento direto do mercado. Esses são os setores que continuam com preços crescentes — o que configura a chamada inflação de serviços”, explicou.

Essa pressão inflacionária no setor de serviços, segundo ele, é uma das principais preocupações do Banco Central, que se reúne nesta semana para decidir os próximos passos da política monetária.

“O crescimento está acima do esperado, dado o nível da taxa de juros, e revela a resiliência do consumo das famílias. Isso se traduz numa alta demanda por bens, mas especialmente por serviços”, afirmou.

O Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia sua decisão na próxima quarta-feira (19).

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