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Icomex: Dados confirmam que tarifaço no curto prazo não comprometeu exportações do Brasil

Publicado 19/11/2025 • 10:57 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Considerando os principais produtos de exportação do Brasil, muitos registraram queda nas exportações para os Estados Unidos, mas crescimento nas vendas para terceiros mercados.
  • Nesse período (agosto-outubro), as exportações totais do Brasil aumentaram em 6,4% e para os Estados Unidos recuaram em 24,9%, traz o relatório do Indicador de Comércio Exterior.
  • A balança comercial brasileira teve um superávit de US$ 7 bilhões (R$ 37,3 bilhões) em outubro.

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O tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos exportados pelo Brasil tem reduzido as vendas brasileiras para norte-americanos, mas aumentado as remessas para outros parceiros comerciais. No geral, os dados da balança comercial confirmam que o tarifaço, no curto prazo, não comprometeu as exportações totais do Brasil.

A avaliação é do relatório do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado nesta quarta-feira (19/11) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Considerando os principais produtos de exportação do Brasil, muitos registraram queda nas exportações para os Estados Unidos, mas crescimento nas vendas para terceiros mercados.

“Os dados continuam confirmando que o efeito do tarifaço no curto prazo não comprometeu as exportações totais do Brasil. Nesse período (agosto-outubro), as exportações totais do Brasil aumentaram em 6,4% e para os Estados Unidos recuaram em 24,9%. Como ressaltamos antes, porém, isso não se traduz na hipótese que o mercado dos Estados Unidos não continue sendo relevante para o Brasil e o mundo. Em adição, à medida que os Estados Unidos estão avançando com novos acordos, as margens de preferências do Brasil tendem a cair em terceiros mercados”, ponderou o relatório do Icomex.

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Em outubro de 2025, as exportações brasileiras aumentaram 9,1% em valor em relação a outubro de 2024. Em volume, o avanço foi de 11,3% no período. Já as importações recuaram 0,8% em valor em outubro de 2025 ante outubro de 2024, enquanto o recuo em volume foi de 2,5%. No acumulado de janeiro a outubro, o Brasil exportou um volume 4,3% maior que no mesmo período do ano anterior, enquanto o crescimento na importação foi de 8,0%.

A balança comercial brasileira teve um superávit de US$ 7 bilhões (R$ 37,3 bilhões) em outubro. No acumulado do ano até outubro, houve superávit de US$ 52,4 bilhões (R$ 279,2 bilhões), US$ 10,4 bilhões (R$ 55,4 bilhões) a menos que em igual período de 2024.

“A queda no saldo da balança comercial no acumulado do ano até outubro está relacionada à redução do superávit com a China de US$ 30,4 bilhões (R$ 162 bilhões), em 2024, para US$ 24,9 bilhões (R$ 132,7 bilhões), em 2025, diferença de US$ 5,5 bilhões (R$ 29,3 bilhões). Aumento de US$ 5,4 bilhões (R$ 28,7 bilhões) do déficit com os Estados Unidos, passando de um déficit de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,4 bilhões) para US$ 6,8 bilhões (R$ 36,2 bilhões). Na Argentina, o déficit de US$ 4,7 bilhões (R$ 25 bilhões) passou para um superávit de US$ 5,1 bilhões (R$ 27,1 bilhões), um ganho de US$ 9,8 bilhões (R$ 52,2 bilhões que não compensa as perdas em dólares do saldo com os Estados Unidos e a China, no valor de US$ 10,9 bilhões (R$ 58,1bilhões”, justificou o Icomex.

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