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Economia Brasileira

Inflação de alimentos e bebidas caiu pelo quarto mês seguido em setembro

Publicado 10/10/2025 • 10:58 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • Grupo alimentação e bebidas caiu 0,26% em setembro, com destaque para tomate, cebola, alho, batata e arroz.
  • É o quarto mês consecutivo de queda, com recuo acumulado de 1,17%, segundo o IBGE.
  • Alimentação fora do domicílio desacelera e contribui para a deflação dos serviços alimentares.

A inflação de alimentação e bebidas caiu pelo quarto mês consecutivo e registrou recuo de 0,26% em setembro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nos quatro meses de queda, o grupo acumula retração de 1,17%, aliviando parte da pressão sobre o orçamento das famílias, especialmente nas compras de supermercado.

A alimentação no domicílio teve redução de 0,41%, após queda de 0,83% em agosto. Já a alimentação fora de casa desacelerou de 0,50% para 0,11%, com o subitem “lanche” passando de 0,83% para 0,53%, e “refeição” variando de 0,35% para -0,16%.

Entre os itens que mais contribuíram para o resultado, destacam-se:

  • Tomate (-11,52%)
  • Cebola (-10,16%)
  • Alho (-8,70%)
  • Batata-inglesa (-8,55%)
  • Arroz (-2,14%)

“O grupamento dos alimentos para consumo em casa segue com variações negativas, dada a maior oferta dos produtos, o que possivelmente já reflete na alimentação fora do domicílio”, explica Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.

Outros grupos do índice

Além de alimentação e bebidas, outros dois grupos registraram deflação:

  • Artigos de residência (-0,40%), com impacto de -0,01 ponto percentual (p.p.);
  • Comunicação (-0,17%), também com impacto de -0,01 p.p.

Os demais apresentaram variações positivas:

  • Educação: +0,07%
  • Saúde e cuidados pessoais: +0,17%
  • Vestuário: +0,63%

O índice de difusão, que mede o percentual de subitens com aumento de preços, caiu de 57% em agosto para 52% em setembro, indicando menor espalhamento da inflação.

Nos serviços, houve desaceleração de 0,39% para 0,13%, enquanto os preços monitorados subiram de -0,61% para 1,87%, influenciados por energia elétrica e combustíveis.

“Nos serviços, a desaceleração vem da alimentação fora do domicílio, das passagens aéreas (-2,83%) e do seguro voluntário de veículos (-5,98%)”, detalha Gonçalves.

Diferenças regionais

A menor variação regional foi observada em Salvador (0,17%), puxada pelas quedas expressivas no tomate (-20,08%) e no seguro voluntário de veículos (-6,36%).

INPC também mostra queda nos alimentos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — voltado às famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos — também registrou recuo nos produtos alimentícios, que passaram de -0,54% em agosto para -0,33% em setembro.

Os não alimentícios, por outro lado, avançaram de -0,10% para 0,80% no mesmo intervalo.
Assim como no IPCA, Salvador teve a menor variação (0,16%), influenciada pela forte redução do tomate e de itens de higiene pessoal (-0,93%).

O que explica a queda nos preços dos alimentos

Safra favorável e maior oferta:
A colheita de hortaliças e tubérculos no segundo semestre aumentou a oferta nos mercados, o que reduziu os preços de tomate, cebola e batata.

Logística normalizada:
Com menores custos de transporte e estabilidade no diesel, o frete dos alimentos caiu, ajudando a conter preços no atacado.

Demanda contida:
O consumo das famílias desacelerou em meio ao crédito mais caro e à renda ainda pressionada, limitando repasses do varejo.

Efeito sobre a inflação geral:
O grupo alimentação e bebidas tem peso de cerca de 21% no IPCA, e sua queda tem sido decisiva para manter a inflação dentro da meta do Banco Central em 2025.

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