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IPCA-15 dá sinais de alívio, mas cenário ainda exige cautela, diz economista
Publicado 27/05/2025 • 15:43 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 27/05/2025 • 15:43 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
A prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15, subiu 0,36% em maio, menor alta para o mês desde 2020. No acumulado de 12 meses, o índice chegou a 5,40%, ainda acima do teto da meta de 4,5%. Segundo o economista Hugo Garbe, professor doutor da Mackenzie e fundador da Wallet Holding, apesar da desaceleração, ainda é cedo para comemorar.
“Houve uma desancoragem da inflação nos alimentos, o que é uma boa notícia, mas ainda temos uma série de desafios pela frente”, disse Garbe, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta terça-feira (27).
Leia mais sobre o IPCA-15:
IPCA-15: prévia da inflação sobe 0,36% em maio, puxada por energia elétrica e medicamentos
Segundo o professor, a política monetária do Banco Central tem feito seu papel, mas é necessário que o Governo Federal contribua com responsabilidade fiscal. “A política fiscal ainda está derrapando. O governo não vem contraindo os gastos, pelo contrário, os tem aumentado, o que também gera inflação. É por isso que estamos tendo insucesso no curto prazo”, comentou.
Para o especialista, o recente anúncio de corte de R$ 30 bilhões em despesas é positivo, mas precisa sair do papel: “Não adianta só anunciar, tem que concretizar”.
Entre os vilões da inflação, a energia elétrica teve um impacto pontual e deve desacelerar nos próximos meses, na visão do economista. Já os alimentos, que pressionaram o bolso do brasileiro no último ano, podem manter comportamento mais estável. “Se não tivermos eventos climáticos extremos, como vimos no Rio Grande do Sul ou no Centro-Oeste, a tendência é de acomodação nos preços”, concluiu.
Garbe ainda ressaltou que o pico da inflação já pode ter sido atingido, mas que a recuperação ainda depende de equilíbrio entre política monetária e fiscal.
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