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O que o varejo espera das vendas de Natal, segundo a Fecomercio-SP
Publicado 23/12/2025 • 14:02 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 23/12/2025 • 14:02 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
As vendas de Natal devem ser maiores na capital paulista em 2025, mesmo em um ambiente de juros elevados e incertezas econômicas. É o que aponta uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).
Segundo o levantamento, 60,5% das empresas da cidade registraram aumento no faturamento em dezembro na comparação com o mesmo período do ano passado. A alta média ponderada foi de 3%, indicando um avanço moderado, porém consistente, do consumo no principal mês do varejo.

As expectativas seguem positivas, ainda que mais moderadas. Para 79% dos empresários, as vendas serão maiores neste Natal, percentual ligeiramente inferior ao registrado em 2024, o que sinaliza um ajuste de confiança diante do cenário macroeconômico.
Esse ambiente levou o setor a adotar um planejamento mais conservador. A maioria das empresas reduziu contratações temporárias, conteve promoções, manteve preços e operou com estoques menores, priorizando a preservação de margens.
De acordo com a sondagem, 76% dos negócios não contrataram trabalhadores temporários neste fim de ano. Entre os que contrataram, a maior parte manteve o mesmo número de vagas de 2024, reforçando a leitura de estabilidade, e não de expansão, no mercado de trabalho sazonal.
No que diz respeito aos preços, 47% das empresas afirmaram tê-los mantido estáveis, enquanto 45% relataram reajustes. Ainda assim, 54% optaram por não realizar promoções, usando a manutenção de preços como estratégia competitiva, em um contexto de inflação próxima ao teto da meta perseguida pelo Banco Central do Brasil.
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Os estoques também refletem esse viés defensivo: 59% das empresas declararam níveis menores do que há um ano, ajustando a operação a um consumo aquecido, porém mais seletivo.
Para a Fecomercio-SP, o quadro indica um Natal forte em faturamento, mas marcado por margens pressionadas e maior cautela no curto prazo. A entidade estima que o varejo paulista faturará R$ 149,7 bilhões em dezembro, uma alta de 4%, o maior valor mensal da série histórica, iniciada em 2008.
Apesar do recorde nominal, o ritmo de crescimento mostra desaceleração frente ao avanço de 7,3% registrado no Natal passado. Para 2025, a projeção é de alta de 5% nas vendas do varejo no Estado de São Paulo, indicando continuidade do crescimento, mas em um ritmo mais moderado.
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