‘Pacote fiscal é insuficiente para resolver crise’, avalia economista da REAG Investimentos
Publicado 30/11/2024 • 20:49 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 30/11/2024 • 20:49 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O pacote fiscal anunciado pelo governo nesta semana gerou reações intensas no mercado financeiro. Um dos pontos de maior repercussão foi a proposta de ampliar a isenção do Imposto de Renda (IR) para aqueles que ganham até R$ 5 mil por mês. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também detalhou outras iniciativas que devem gerar uma economia aos cofres públicos nos próximos dois anos.
Em entrevista ao jornal ‘Times Brasil’ deste sábado (30), Marcelo Fonseca, economista-chefe da REAG Investimentos, comentou as implicações, especialmente em relação ao impacto sobre as contas públicas e as expectativas do mercado.
Fonseca afirmou que, embora o pacote contenha algumas medidas positivas, como a moderação no crescimento dos gastos obrigatórios, ele é insuficiente para resolver a crise fiscal do país. “O orçamento brasileiro é muito engessado, e os gastos obrigatórios correspondem a mais de 90% das despesas da União. Sem um corte mais profundo, corremos o risco de uma paralisia na máquina pública”, afirmou Fonseca.