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IPCA-15 de julho acelera com impacto da energia elétrica e passagens aéreas
Publicado 25/07/2025 • 09:17 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 25/07/2025 • 09:17 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Marcelo Camargo/Agência Brasil
A prévia da inflação oficial brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), acelerou 0,33% em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo IBGE. O resultado ficou acima da taxa de 0,26% registrada em junho.
Com isso, o indicador acumula alta de 3,40% no ano e de 5,30% nos últimos 12 meses, levemente acima dos 5,27% observados no período anterior. Em julho de 2024, o IPCA-15 havia sido de 0,30%.
Cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta em julho, com destaque para Habitação, que subiu 0,98% e teve o maior impacto no índice.
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A principal contribuição veio da energia elétrica residencial, que avançou 3,01% e respondeu sozinha por 0,12 ponto percentual (p.p.) do IPCA-15. A manutenção da bandeira tarifária vermelha patamar 1, com cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh, e reajustes em várias capitais explicam o avanço.
Também puxaram a inflação no mês os itens de Transporte, que aceleraram de 0,06% em junho para 0,67% em julho. O principal impacto veio das passagens aéreas, com alta de 19,86%, seguidas pelo transporte por aplicativo (14,55%). Por outro lado, os combustíveis recuaram 0,57%, com quedas no etanol (-0,83%), gasolina (-0,50%), diesel (-1,09%) e gás veicular (-1,21%).
Já o grupo Alimentação e bebidas teve queda de 0,06% em julho, influenciado principalmente pela alimentação no domicílio, que recuou 0,40%. Produtos como batata-inglesa (-10,48%), cebola (-9,08%) e arroz (-2,69%) contribuíram para o alívio. Em contrapartida, o tomate subiu 6,39%. A alimentação fora do domicílio, porém, acelerou para 0,84%, com destaque para o lanche (1,46%) e a refeição (0,65%).
Entre as regiões pesquisadas, Belo Horizonte teve a maior variação (0,61%), impulsionada pelas altas da gasolina (4,49%) e da energia elétrica (3,89%). Goiânia, por outro lado, registrou a única deflação do mês (-0,05%), com queda expressiva no etanol (-4,23%) e na gasolina (-1,63%).
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