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Economia Brasileira

Produção industrial fica estável em janeiro após três quedas consecutivas

Publicado 11/03/2025 • 09:32 | Atualizado há 17 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A produção industrial brasileira registrou variação nula (0,0%) em janeiro, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (11).
  • O resultado interrompe uma sequência de três meses consecutivos de queda, período no qual a indústria acumulou perda de 1,2%.
  • Apesar da estabilidade no período, o setor industrial manteve a tendência positiva no comparativo anual, com crescimento de 1,4% frente a janeiro de 2024.
Indústria da construção.

Indústria da construção.

Pixabay.

A produção industrial brasileira registrou variação nula (0,0%) em janeiro, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (11). O resultado interrompe uma sequência de três meses consecutivos de queda, período no qual a indústria acumulou perda de 1,2%.

Apesar da estabilidade no período, o setor industrial manteve a tendência positiva no comparativo anual, com crescimento de 1,4% frente a janeiro de 2024. Este foi o oitavo resultado positivo consecutivo nessa base de comparação.

No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria cresceu 2,9%, embora com uma desaceleração no ritmo de expansão.

Segundo o IBGE, três das quatro grandes categorias econômicas e 18 dos 25 ramos industriais pesquisados apresentaram crescimento.

Entre os destaques positivos, a produção de máquinas e equipamentos cresceu 6,9%, recuperando a queda de 2,1% registrada em dezembro. Já o segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias avançou 3,0%, após acumular uma retração de 13,2% nos dois últimos meses de 2024.

Outros setores que impulsionaram a indústria incluem produtos de borracha e material plástico (3,7%), artefatos de couro e calçados (9,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%) e produtos diversos (10,0%). A indústria de alimentos teve crescimento modesto, de 0,4%.

Por outro lado, entre as atividades que tiveram desempenho negativo, as indústrias extrativas registraram queda de 2,4%, interrompendo dois meses seguidos de crescimento. Setores como coque e derivados do petróleo (-1,1%), celulose e papel (-3,2%) e confecção de vestuário (-4,7%) também tiveram recuos significativos.

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