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Economia Brasileira

Copom mantém Selic em 15% e reforça cautela diante de incertezas externas e pressões inflacionárias

Publicado 17/09/2025 • 18:32 | Atualizado há 2 meses

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (17) manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, o maior nível em quase duas décadas. A decisão era amplamente esperada pelo mercado e reflete o cenário de incertezas externas, expectativas de inflação desancoradas e resiliência da atividade econômica doméstica.

Contexto externo incerto

Segundo o comunicado do Copom, o ambiente internacional segue marcado por volatilidade nos ativos financeiros, em meio à conjuntura econômica dos Estados Unidos e a um quadro de maior tensão geopolítica. O Comitê destacou que esse cenário exige cautela redobrada de países emergentes, dada a possibilidade de novos choques comerciais e cambiais.

Cenário doméstico e inflação

No Brasil, os indicadores de atividade econômica mostram moderação no crescimento, mas o mercado de trabalho continua apresentando dinamismo. A inflação cheia e as medidas subjacentes permanecem acima da meta.

As expectativas para o IPCA continuam elevadas: 4,8% em 2025 e 4,3% em 2026, segundo a pesquisa Focus. Para o primeiro trimestre de 2027, a projeção é de 3,4%, dentro do horizonte relevante de política monetária.

Riscos no radar

O Copom apontou que os riscos para a inflação estão mais altos que o usual, tanto para cima quanto para baixo. Entre os riscos de alta, destacam-se:

  • desancoragem prolongada das expectativas de inflação;
  • maior resiliência dos serviços em função de um hiato do produto positivo;
  • impactos mais fortes da política econômica interna e externa, como uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada.

Já entre os riscos de baixa estão:

  • uma desaceleração mais acentuada da economia brasileira;
  • um desaquecimento global decorrente de choques de comércio;
  • queda nos preços das commodities com efeitos desinflacionários.

Política monetária e próximos passos

O Banco Central reforçou que a manutenção da Selic em patamar elevado é necessária para assegurar a convergência da inflação para a meta em um ambiente de expectativas desancoradas. O comunicado ressalta que o atual nível contracionista da política monetária deve ser mantido por um período prolongado e que novos ajustes poderão ser feitos caso o cenário piore.

“O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, afirmou a nota.

Votação

A decisão de manter a Selic foi unânime. Votaram a favor os seguintes membros: Gabriel Muricca Galípolo (presidente), Ailton de Aquino Santos, Diogo Abry Guillen, Gilneu Francisco Astolfi Vivan, Izabela Moreira Correa, Nilton José Schneider David, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

Projeções de inflação (cenário de referência)

Índice de preços202520261º tri 2027
IPCA4,84,33,4
IPCA livres5,03,53,3
IPCA administrados4,33,83,8
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