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Em Cúpula do Mercosul, Lula e Milei divergem sobre o futuro do bloco
Publicado 03/07/2025 • 12:13 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 03/07/2025 • 12:13 | Atualizado há 2 meses
Lula e Milei: caminhos distintos para o Mercosul
Montagem/Cido Coelho/Times Brasil | CNBC
O presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Javier Milei apontaram caminhos diferentes durante a 56º Cúpula do Mercosul, que acontece nesta quinta-feira (3), no Palácio de San Martin, em Buenos Aires, na Argentina.
Enquanto Lula prega por união e expansão do bloco diante dos desafios comerciais globais, Milei cobra urgência na abertura econômica e flexibilização das regras comerciais do Mercosul.
Ao discursar na reunião de cúpula do bloco, o chefe de Estado brasileiro listou cinco áreas que, segundo ele, devem orientar a atuação conjunta: fortalecimento do comércio, combate às mudanças climáticas, desenvolvimento tecnológico, segurança pública e promoção de direitos sociais.
“O Mercosul ampliado é nossa melhor plataforma para aproximar e coordenar políticas nacionais”, afirmou Lula, ao defender a integração regional como estratégia para enfrentar desafios econômicos, ambientais e sociais.
Entre as propostas, o Lula citou a inclusão dos setores automotivo e açucareiro na união aduaneira e a reativação do Fórum Empresarial do Mercosul. Ele sugeriu também a ampliação do uso de moedas locais em transações comerciais e a modernização do sistema de pagamentos digitais.
O presidente da Argentina, Javier Milei, defendeu a abertura econômica e a flexibilização das regras comerciais no bloco regional durante a cúpula do Mercosul.
Em discurso aos chefes de Estado e representantes dos países-membros, o chefe do governo argentino afirmou que o atual modelo comercial protecionista do bloco prejudica as populações e beneficia setores específicos e que o país “não pode esperar”, independente do país seguir ou não no bloco regional.
“Empreenderemos o caminho da liberdade e o faremos acompanhados ou sozinhos, porque a Argentina não pode esperar”, declarou Milei, ao defender que o país buscará alternativas caso não haja avanços nas negociações internas.
Segundo Milei, o Mercosul se distanciou de seu objetivo inicial de integração econômica e hoje funciona como uma barreira para o comércio internacional.
Ele afirmou que as tarifas externas elevadas, combinadas a uma estrutura burocrática que considera ineficiente, resultaram em produtos e serviços mais caros e de menor qualidade, além de limitar as oportunidades de crescimento econômico.
O Mercosul foi formado em 1991, a partir do Tratado de Assunção, no Paraguai e é um dos maiores blocos econômicos do mundo em PIB e produção de alimentos. Os membros plenos do bloco regional são Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, porém esta última está suspensa desde 1 de dezembro de 2016. Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Panamá são países associados.
Confira os números:
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