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Em novembro, dívida pública do governo federal sobe 1,85%

Publicado 26/12/2024 • 17:01

Redação Times Brasil, com agências

KEY POINTS

  • O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública substituto, Roberto Lobarinhas, disse que a gestão da dívida exige o equilíbrio de vários elementos e que o desafio para 2025 é manter uma estratégia flexível.
  • Em relação ao custo de rolagem, ele afirmou que o Tesouro não olha apenas as taxas praticadas atualmente, mas a composição da carteira no médio e longo prazo.

Vista aérea da Esplanada dos Ministérios

Ana Volpe/Agência Senado

O estoque de dívida pública federal chegou a R$ 7,2 trilhões no mês de novembro –uma alta de 1,85% em relação ao mês de outubro, de acordo com dados do governo divulgados nesta quinta-feira (26).

Foi um aumento de R$ 131 bilhões.

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública substituto, Roberto Lobarinhas, disse que a gestão da dívida exige o equilíbrio de vários elementos e que o desafio para 2025 é manter uma estratégia flexível.

“O grande desafio para o próximo ano é que tenhamos uma estratégia flexível o suficiente para que ela possa navegar bem nas condições de mercado que vão ainda se apresentar a nós. Temos todos os instrumentos à nossa disposição, desde índice de preços mais curtos aos mais longos, prefixados em todas as categorias também, com uma base de investidores ainda muito bem diversificada”, afirmou ele na coletiva de divulgação dos dados da dívida pública referentes ao mês de novembro.

Em relação ao custo de rolagem, ele afirmou que o Tesouro não olha apenas as taxas praticadas atualmente, mas a composição da carteira no médio e longo prazo. “Nós vimos há pouco a mudança, o aumento da participação dos estrangeiros, e não víamos uma participação tão alta há tanto tempo. Temos uma série de ferramentas e recursos para navegar bem os desafios de 2025”, disse.

Questionado sobre a sustentabilidade da emissão de títulos com rendimento real acima de 7%, e sobre como mitigar esse impacto, Lobarinhas voltou a defender estratégia flexível “o suficiente para que a gente possa usar todos os instrumentos que nós temos à nossa disposição, e não perdendo de vista essa composição de risco e custo no médio e no longo prazo”.

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