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Empresas de genéricos farão dois ‘ozempics’ brasileiros, diz presidente de associação do setor

Publicado 03/02/2025 • 21:22

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo Farmabrasil, afirmou que duas empresas farmacêuticas do Brasil estão desenvolvendo medicamentos semelhantes ao Ozempic para diabetes tipo 2 e emagrecimento.
  • O grupo, composto por 12 empresas, investirá R$ 12 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, focando tanto em inovações incrementais quanto radicais.
  • Arcuri também falou sobre os desafios enfrentados pela Anvisa, destacando os R$ 17 milhões em processos pendentes e a sobrecarga de trabalho de seus funcionários.

Duas empresas farmacêuticas que produzem genéricos e similares no Brasil têm desenvolvido tecnologias próprias para fabricar no país medicamentos semelhantes ao Ozempic, para o tratamento de diabetes do tipo 2 e também emagrecimento, disse ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC Reginaldo Arcuri, presidente-executivo do Grupo Farmabrasil.

O Grupo Farmabrasil reúne 12 empresas do setor: Aché, Althaia, Apsen, Biolab, Biomm, Bionovis, Blanver, EMS, Eurofarma, Hebron, Hypera Farma e Libbs.

Juntas, as empresas devem investir R$ 12 bilhões em pesquisa e desenvolvimento.

As empresas da associação são de dois tipos:

  • Inovações incrementais, ou seja, melhora de um medicamento para que seja de mais fácil absorção ou para que tenha menos efeitos colaterais, por exemplo.
  • Inovações radicais, como uma molécula nova para o sistema imunológico humano.

Além dos “ozempics”, afirma Arcuri, as empresas do grupo fizeram “o primeiro insumo farmacêutico ativo de rota biotecnológica pela Bionovis, e tivemos o desenvolvimento do primeiro anticorpo monoclonal pela Libbs”.

O presidente do grupo falou sobre os trâmites da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele elogiou a instituição, mas diz que há “cerca de R$ 17 milhões em processos ainda pendentes”.

Os atuais funcionários, disse ele, enfrentam uma sobrecarga de trabalho. O presidente da associação afirmou que a situação precisa ser resolvida e que o setor privado está pronto para colaborar.

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