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Esquema do INSS: alvo da PF diz que Nelson Wilians dependia de empréstimos de Camisotti
Publicado 30/09/2025 • 07:19 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 30/09/2025 • 07:19 | Atualizado há 2 meses
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TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Nelson Wilians durante a CPMI do INSS em 18/09/2025
Em depoimento prestado à Polícia Federal como parte das investigações dos golpes a pensionistas e aposentados do INSS, o advogado Fernando Cavalcanti, ex-sócio de Nelson Wilians, afirmou que o empresário Maurício Camisotti concedia empréstimos a seu grupo desde 2018. Segundo o Estadão, Cavalcanti alegou que os repasses serviam para cobrir o “descontrole financeiro” de negócios que operavam no vermelho.
Os três são investigados pela PF no esquema de descontos ilegais. Relatórios de inteligência financeira identificaram movimentações de pelo menos R$ 28,1 milhões entre Wilians e Camisotti. Ainda de acordo com o veículo, parte dos valores enviados pelo advogado ao empresário seria “sem lastro”, levantando suspeita de lavagem de dinheiro.
Camisotti é apontado como um dos principais beneficiários da fraude. De acordo com a PF, ele estaria por trás de pelo menos três associações que, desde 2021, faturaram mais de R$ 1 bilhão com os descontos. Entre elas, está a Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), a terceira maior beneficiária.
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Em nota ao Estadão, a defesa de Camisotti negou envolvimento em irregularidades e classificou as operações com Wilians como “regulares” e devidamente registradas, incluindo compra de imóveis e empréstimos.
Já o advogado Santiago André Schunck, que representa Nelson Wilians, disse que os fatos narrados por Cavalcanti não apresentam incoerências. Segundo ele, “a realização de empréstimos entre empresários é prática comum, especialmente em períodos de expansão ou reorganização”.
A investigação aponta “inúmeras movimentações financeiras” entre Wilians e Camisotti, com indícios de ocultação de beneficiários finais e pulverização de recursos. Cavalcanti disse ter deixado a sociedade que mantinha com Nelson Wilians em maio devido a discordâncias.
No último dia 12, ele foi alvo de mandado de busca e apreensão autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou buscas contra Nelson Wilians. A PF chegou a pedir a prisão do advogado, mas o ministro André Mendonça negou o pedido.
Para a PF, a relação entre Nelson Wilians e Maurício Camisotti “revela-se além dos limites de uma mera vinculação profissional entre cliente e advogado”, indicando possível benefício direto do advogado nos descontos aplicados pela Ambec.
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