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Exportação de carne bovina para os EUA cresce quase 500% em abril
Publicado 09/05/2025 • 11:54 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 09/05/2025 • 11:54 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Imagem de peças de carne bovina.
Agência Brasil
As exportações de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos cresceram 498% em abril deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2024. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o volume saltou de 8 mil para cerca de 48 mil toneladas, um crescimento que surpreendeu o setor.
O aumento ocorre no mesmo mês em que o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a elevação das tarifas de importação.
Com a medida, a carne brasileira passou a ser taxada em até 36,4%, ante os 26,4% anteriores, devido à adição de uma sobretaxa de 10%.
Mesmo assim, a demanda norte-americana segue aquecida: entre janeiro e abril, os EUA importaram 135,8 mil toneladas de carne bovina brasileira, quase cinco vezes mais que no mesmo período do ano passado.
A explicação para esse avanço está na combinação entre oferta reduzida e demanda alta nos Estados Unidos.
“O rebanho americano está no menor nível em 80 anos, e o consumo de carne segue forte”, resume Roberto Perosa, presidente da Abiec.
Além disso, a carne brasileira continua mais barata: enquanto a arroba do boi gordo custa cerca de US$ 55 no Brasil, nos EUA chega a ultrapassar US$ 120.
Segundo Perosa, o desempenho de abril consolida um ano promissor para o setor. “Foi um ano histórico para a indústria da carne bovina nacional, para o setor pecuário e para o Brasil. A contribuição decisiva para o saldo positivo da balança comercial é uma prova disso, e já vinha sendo esperada. Mesmo sendo ainda muito cedo para uma previsão, acredito que 2025 tem tudo para batermos o recorde em exportações e também em faturamento”, afirmou.
Ele destaca ainda o papel do esforço conjunto entre o setor privado e o Governo Federal, por meio da ApexBrasil, no projeto Brazilian Beef, que busca abrir novos mercados e consolidar os já existentes.
“Temos grandes mercados em negociação, como Japão, Vietnã, Turquia e Coreia do Sul. Trabalhamos com o Ministério da Agricultura para que 2025 seja o ano de levar a carne brasileira a esses destinos”, conclui.
Apesar do protagonismo da Austrália como principal fornecedora de carne aos EUA, o Brasil tem se destacado em outro nicho: enquanto os australianos abastecem as prateleiras, a carne brasileira é destinada principalmente à indústria de processamento.
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