Focus, indústria da China e posse de prefeitos: no que os investidores estarão de olho nesta semana
Publicado 30/12/2024 • 07:57 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 30/12/2024 • 07:57 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Além do petróleo, os mercados aguardam com atenção as decisões de juros do Copom e do Fed
Pixabay
A última semana do ano de 2024 e o início de 2025 trazem poucos, mas importantes indicadores econômicos.
Hoje o mercado terá o último pregão do ano. O Ibovespa acumula queda de 10% em 2024 e além de indicadores, ficará de olho nos desdobramentos da fala de Flavio Dino, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ontem ele criticou as “balburdias” do Orçamento federal e emendas parlamentares.
O principal é doméstico: o boletim Focus, divulgado às 8h25 pelo Banco Central. São as expectativas do mercado – 100 instituições financeiras pesquisadas – sobre inflação, crescimento do PIB e taxa de juros.
O último boletim, de semana passada, trouxe as previsões para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – indicador oficial da inflação brasileira – que foram revistas. O mercado prevê alta de 4,4% nos preços de 2025, contra 4,34% na edição da semana passada.
Foi a sétima edição seguida do Focus com alta do IPCA para o próximo ano. Para 2024, as estimativas subiram a 4,71%, ante 4,63% na edição anterior.
Em relação aos juros, os bancos estimaram em 2025 a taxa a 12,63%, ante 12,25% na semana anterior. Foi a terceira edição seguida de alta da Selic para o próximo ano.
Já para 2024, a previsão se manteve em 11,75%
Dados fiscais
Em seguida ao Boletim Focus, às 08h30, o BC divulga o resultado consolidado das contas do setor público em novembro.
La fora
Ainda hoje, os Estados Unidos divulgarão os dados sobre as vendas pendentes de moradias, e a China fechará o dia com a divulgação dos seus PMIs industrial, de serviços e composto, importantes para entender o desempenho da economia chinesa, uma das mais influentes do mundo.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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