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Frigoríficos brasileiros deixam de entregar carne nas redes do Carrefour do país
Publicado 23/11/2024 • 12:34 | Atualizado há 10 meses
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Publicado 23/11/2024 • 12:34 | Atualizado há 10 meses
KEY POINTS
No Plantão Times Brasil deste sábado, Natalia Ariede falou sobre a suspensão da venda de carnes de frigoríficos às redes do Carrefour do país, em resposta à declaração do CEO francês, Alexandre Bompart.
Alexandre Bompart publicou, nesta semana, que as redes do Carrefour na França não iriam mais comercializar carnes advindas do Mercosul, isso porque ele alega que agricultores protestam contra a proposta de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.
Donos de frigoríficos do Brasil ameaçam não fornecer mais carnes à todas as unidades do supermercado Carrefour do país, após declaração de CEO da companhia na França, Alexandre Bompart.
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) iniciou um boicote ao Carrefour, convocando empresários do setor de hotelaria e alimentação a participarem. O objetivo é pressionar a rede a rever sua decisão de não vender carne do Mercosul na França. A ação também se aplica às redes Atacadão e Sam’s Club, que fazem parte do grupo.
A Fhoresp destacou que mais de 500 mil empresas em São Paulo deixarão de comprar do Carrefour enquanto a rede mantiver sua posição.
“Somos mais de 500 mil empresas, apenas no estado de São Paulo, que deixarão de comprar do Carrefour, enquanto insistir em desqualificar nossa carne, questionando uma qualidade comprovada globalmente. Solicitamos o engajamento e a adesão das empresas de Hotelaria e de Alimentação neste movimento, até que a varejista volte atrás deste posicionamento errôneo e desrespeitoso”, afirmou a entidade.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), defendeu ontem (22) que o setor de proteínas pare de fornecer carnes ao Carrefour e demais marcas do grupo no Brasil. “Se a carne brasileira serve para ser consumida nas lojas do Carrefour e de todas suas outras empresas aqui no Brasil, ela serve também para a Europa. Sugiro, e já conversei com as entidades produtores de proteína, que parem de entregar seus produtos para o Carrefour e demais marcas dessa empresa aqui no Brasil, para que eles entendam o que é respeitar o produtor rural brasileiro”, afirmou Lupion, em vídeo.
Em nota divulgada na quinta-feira (21), o Carrefour afirmou que o veto à venda de carnes do Mercosul só vale para supermercados da rede na França.
Lupion classificou a medida como “uma tentativa de lacração dos franceses” para atender os anseios dos produtores rurais. “E nem isso conseguem. Vimos uma onda de protestos na União Europeia justamente contra medidas mais restritivas à produção agropecuária e agora eles vem criar regrar para nós, produtores brasileiros ou do Mercosul, numa tentativa de desvirtuar o acordo entre União Europeia e Mercosul. Não aceitamos e não aceitaremos”.
O presidente da bancada do agro destacou que a exportação brasileira de carnes à França é relativamente pequena. “É um adversário estridente e que gosta de lacração. Não aceitamos. Do mesmo jeito que foi com a Danone que teve que voltar atrás, o Carrefour também terá que voltar atrás porque vai sentir no bolso o prejuízo e a insatisfação dos produtores e consumidores brasileiros”, concluiu.
A posição endossada por Lupion foi manifestada nesta quinta por seis entidades do agronegócio, que em carta afirmaram que se o grupo Carrefour “entende que o Mercosul não é fornecedor à altura do mercado francês – que não é diferente do espanhol, belga, árabe, turco, italiano -, as entidades assinadas consideram que, se não serve para abastecer o Carrefour no mercado francês, não serve para abastecer o Carrefour em nenhum outro país”, sugerindo suspensão no fornecimento local.
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