Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Galípolo: ‘Não devemos usar o IOF para arrecadar, e ciclo de alta de juros ainda está em discussão’
Publicado 02/06/2025 • 21:32 | Atualizado há 5 meses
Starbucks vende controle para chineses em maior mercado de fast food do mundo
OpenAI lança aplicativo de IA para dispositivos Android
Toyota projeta lucro maior apesar de prejuízo bilionário com tarifaço dos EUA
Gigante de navegação Maersk eleva projeções; CEO diz que comércio global está mais resiliente
Embraer oferece vagas sem necessidade de experiência prévia; veja como se candidatar
Publicado 02/06/2025 • 21:32 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reafirmou que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não deve ser utilizado de forma a arrecadar. “Eu sempre tive essa visão de que a gente não deveria usar o IOF nem para questões arrecadatórias, nem para você fazer algum tipo de apoio à política monetária”, afirmou. Galípolo alertou que o uso indevido do imposto pode comprometer a credibilidade do Banco Central, principalmente em um momento de grande instabilidade econômica.
Leia mais:
Moody’s ajusta perspectiva de 21 bancos brasileiros após divulgação do rating soberano
Em relação à política de juros, Galípolo esclareceu que o Brasil ainda não entrou em um ciclo de redução e que o Banco Central está avaliando cuidadosamente a situação. “Estamos ainda discutindo o ciclo de alta. A flexibilidade significa que estamos abertos e vamos chegar na próxima reunião para tomar essa decisão sobre o que fazer”, explicou o presidente do Banco Central. Ele destacou que o Banco Central precisa de espaço para ajustar sua política monetária de acordo com as mudanças no cenário econômico.
Galípolo também defendeu a ideia de que a taxa de juros não deve ser fixada até que ela atinja um nível considerado restritivo. “Não devemos nos amarrar e comprometer com qualquer tipo de guidance. Acho que essa tentativa de criar um atalho para ganhar credibilidade pode ser muito custosa para o Banco Central”, afirmou, enfatizando a necessidade de manter a flexibilidade nas decisões de política monetária.
Por fim, o presidente do Banco Central fez uma comparação sobre a postura da instituição diante das críticas e os desafios de manter o controle sobre as taxas de juros. “O mérito de quem está propondo que a gente descreva um cenário é só a partir do momento que chegarmos à taxa de juros que achamos suficientemente restritiva”, disse.
Galípolo também se referiu à dificuldade de enfrentar críticas, mencionando que o Banco Central precisa de “estômago de crocodilo e queixo de pedra” para suportar as pressões enquanto trabalha para ancorar as expectativas e atingir as metas inflacionárias.
—
📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Decisão contra 99Food reacende debate sobre concorrência do delivery; iFood já respondeu por abuso em contratos
2
SÉRIE EXCLUSIVA 3 — O escândalo Ambipar: quem é Tércio Borlenghi. O empresário e CEO por trás da crise já foi condenado por corrupção
3
Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, é o principal canal de fraudes financeiras no Brasil, mostra investigação
4
Vale conclui recompra de R$ 3,8 bi em debêntures para reduzir custo da dívida
5
EXCLUSIVO: Correios demitem três diretores como parte do “choque de gestão”