Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Goiás lança pacote de apoio a empresas impactadas por tarifaço dos EUA
Publicado 23/07/2025 • 18:38 | Atualizado há 2 meses
Primeiro-ministro perde voto de confiança no Parlamento da França
Dan Ives será presidente de empresa que comprará Worldcoin, apoiada por Sam Altman, para seu tesouro corporativo
Para especialistas, impacto da IA na força de trabalho ainda é ‘pequeno’, mas não é ‘zero’
Gigantes de private equity avançam sobre Wall Street em meio à guerra global por talentos
Volkswagen mira liderança na Europa com aposta em veículos elétricos acessíveis
Publicado 23/07/2025 • 18:38 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Fotos: Lucas Diener e Cristiano Borges
O Governo de Goiás anunciou nesta quarta-feira (23) uma série de medidas para amparar empresas afetadas pelas novas tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. A apresentação foi feita pelo governador Ronaldo Caiado, durante reunião com empresários no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia. Com isso, Goiás foi o primeiro estado a reagir formalmente aos impactos do tarifaço decretado pelo presidente americano Donald Trump.
Leia mais:
Tarifa de 50% é vista como “embargo comercial”, afirma presidente da FIEB
O pacote prevê a liberação de três fundos com foco em crédito, estabilização econômica e compensação fiscal. A expectativa é de que os recursos estejam disponíveis a partir de 6 de agosto, com contrapartidas que incluem a manutenção dos empregos pelas empresas beneficiadas. “Somos um estado que busca todos os mecanismos para auxiliar os empresários e os trabalhadores goianos”, afirmou Caiado.
Entre as ações anunciadas, o Fundo Creditório permitirá acesso a R$ 628 milhões em créditos de ICMS, dos quais metade será garantida por aportes do mercado financeiro. A proposta será apresentada oficialmente na Ibovespa B3, em São Paulo, em 5 de agosto. A taxa de juros será de 10% ao ano — abaixo da média de programas federais.
Outras duas frentes de apoio incluem o Fundeq, criado na pandemia para equalizar encargos financeiros em linhas de crédito, e o Fundo de Estabilização Econômica, que pode ser ativado em cenários de crise para manter serviços e atividades produtivas em funcionamento.
A partir desta quarta-feira (23), o governo estadual inicia uma rodada de reuniões com representantes de seis setores estratégicos: fármacos e saúde; carnes e derivados; mineração; sucroenergético; soja e cítricos; e curtumes. A proposta é alinhar o apoio público às necessidades específicas de cada área.
A Secretaria da Economia também vai atuar na liberação de créditos acumulados de ICMS entre contribuintes, medida que visa facilitar operações e garantir regularidade fiscal.
Os EUA são o segundo maior destino das exportações de Goiás, atrás apenas da China. De janeiro a junho de 2025, o Estado exportou mais de US$ 337 milhões em produtos para o país norte-americano, com destaque para carnes (61%) e ferro e aço (11%). No mesmo período, as importações somaram US$ 289 milhões, principalmente em máquinas e produtos farmacêuticos.
Segundo o Instituto Mauro Borges (IMB), os recursos dos fundos poderão ser utilizados para investimentos, ampliação da capacidade produtiva ou capital de giro, protegendo empresas diante da queda nas vendas provocada pelas novas tarifas.
__
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
China adota modelo de torres duplas em usina solar para ampliar produção de energia
IA revoluciona o mercado de publicidade; líderes do setor explicam como acontece
A nova cartografia da liderança: IA, talento, geração Z, o humano, o planeta, os modelos de negócios e os vínculos na era digital
Após conquistar sucesso internacional, a bailarina brasileira Luciana Sagioro aposta no licenciamento de produtos
Mansur vende controle da Reag Investimentos para sócios em operação de R$ 100 milhões