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Governo confirma novo valor do salário mínimo; veja como fica

Publicado 10/12/2025 • 11:26 | Atualizado há 13 horas

KEY POINTS

  • O cálculo utiliza o crescimento real do PIB de 3,4% (de dois anos antes) somado ao teto de 2,5% de aumento acima da inflação.
  • O reajuste de R$ 103 deve ampliar os gastos obrigatórios do governo em aproximadamente R$ 43,2 bilhões no ano.
Décimo terceiro salário

Salário mínimo.

Reprodução Pexels

O Ministério do Planejamento e Orçamento informou nesta quarta-feira (10) que o salário mínimo será reajustado para R$ 1.621 em 2026. O novo valor representa um acréscimo de R$ 103 sobre o piso atual, de R$ 1.518, e passa a valer nos pagamentos feitos em fevereiro.

O cálculo segue o modelo adotado pelo governo, que combina dois indicadores:

  • o crescimento real do PIB de dois anos antes — no caso, o resultado de 2024, que avançou 3,4%.
  • a variação acumulada do INPC em 12 meses até novembro, conforme prevê a Constituição;

Uma lei aprovada no fim do ano passado, porém, limitou o ganho real do mínimo a 2,5%, dentro do arcabouço fiscal. Assim, para 2026, o reajuste aplicará a inflação de 12 meses até novembro (4,4%, segundo o IBGE) somada ao teto de 2,5% de aumento acima da inflação.

O mínimo é referência para 59,9 milhões de pessoas, de acordo com o Dieese. Além dos trabalhadores que recebem o piso, o valor também corrige aposentadorias, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e demais pagamentos vinculados ao salário mínimo. O reajuste provoca efeitos indiretos, como a elevação do salário médio e do poder de compra.

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Pressão sobre o orçamento

Um aumento maior do piso também eleva o gasto público. Isso ocorre porque benefícios previdenciários, seguro-desemprego e abono salarial não podem ser inferiores ao salário mínimo. Cálculos internos do governo indicam que cada R$ 1 de reajuste gera cerca de R$ 420 milhões em despesas no ano seguinte. Assim, o acréscimo de R$ 103 previsto para 2026 deve ampliar os gastos obrigatórios em aproximadamente R$ 43,2 bilhões.

Com mais recursos destinados a despesas obrigatórias, sobra menos espaço para gastos discricionários — aqueles usados para políticas públicas e investimentos. Para conter o avanço da dívida e evitar pressão sobre os juros, alguns economistas defendem que o piso dos benefícios deixe de acompanhar o salário mínimo e volte a ser corrigido apenas pela inflação, como ocorreu no governo anterior.

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