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Governo decide acionar STF para manter decretos sobre o IOF

Publicado 30/06/2025 • 21:56 | Atualizado há 3 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A medida foi apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e recebeu aval para ser formalizada.
  • A ação deverá ser protocolada ainda nesta terça-feira (1º).
  • Iniciativa não busca confrontar o Congresso, mas sim sustentar a prerrogativa constitucional do Executivo de ajustar o imposto por decreto.

O Governo Federal decidiu acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar restabelecer os decretos que alteraram o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), derrubados pelo Congresso Nacional na semana passada. A ação deverá ser protocolada ainda nesta terça-feira (1º).

A medida foi apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e recebeu aval para ser formalizada. A Advocacia-Geral da União (AGU) vai entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), sustentando que o IOF é um imposto regulatório e que sua modulação cabe exclusivamente ao Poder Executivo. O objetivo do recurso é esclarecer os limites constitucionais entre os poderes Executivo e Legislativo no que se refere à definição de alíquotas de tributos com finalidade regulatória.

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Segundo fontes do Palácio do Planalto ouvidas pelo jornalista Eduardo Gayer, a iniciativa não busca confrontar o Congresso, mas sim sustentar a prerrogativa constitucional do Executivo de ajustar o imposto por decreto.

O governo estima que a revogação dos decretos compromete uma arrecadação de cerca de R$ 10 bilhões ainda em 2025, considerada essencial para alcançar a meta de equilíbrio fiscal estabelecida para este ano. A equipe econômica também argumenta que a decisão do Legislativo configura interferência nas competências do presidente da República.

Nesta segunda-feira (30), o presidente do STF, ministro Luiz Roberto Barroso redistribuiu a relatoria da matéria ao ministro Alexandre de Moraes. O magistrado vai conduzir a ação sobre o mesmo tema, apresentada pelo PSOL, que também questiona a derrubada dos decretos pelo Congresso.

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