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Gripe aviária: RS, Mato Grosso e Santa Catarina reforçam fiscalização sanitária

Publicado 17/05/2025 • 12:36 | Atualizado há 4 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Nesta sexta-feira (16), o Rio Grande do Sul começou a instalar barreiras de desinfecção em estradas do interior do município de Montenegro, onde foi confirmado foco de gripe aviária numa granja comercial.
  • Já o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) também aumentou a fiscalização sanitária no estado neste fim de semana.
  • As autoridades catarinenses também determinaram o reforço imediato na fiscalização de cargas de aves e ovos férteis procedentes da região do foco, com inspeção documental e física nos postos de fiscalização agropecuária.
Gripe aviária: RS, Mato Grosso e Santa Catarina reforçam fiscalização sanitária.

Gripe aviária: RS, Mato Grosso e Santa Catarina reforçam fiscalização sanitária.

Foto: Agência Estadual de Notícias.

Nesta sexta-feira (16), o Rio Grande do Sul começou a instalar barreiras de desinfecção em estradas do interior do município de Montenegro, onde foi confirmado foco de gripe aviária numa granja comercial.

Serão montados pontos de controle, em que caminhões com animais, ração ou de coleta de leite vão ser obrigados a parar para passar por limpeza. As barreiras vão funcionar por, no mínimo, sete dias. O governador do RS, Eduardo Leite (PSD), informou que todas as medidas sanitárias necessárias estão sendo tomadas.

Já o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) também aumentou a fiscalização sanitária no estado neste fim de semana. Segundo o órgão, o monitoramento será feito em propriedades rurais que possuem aves de fundo de quintal, além de ações de fiscalizações em granjas comerciais, aumento na coleta de amostras de secreções de galinhas, patos, gansos e perus de criações domésticas.

“Além disso, a fiscalização de barreiras sanitárias, com o ingresso de veículos contendo produtos e animais vindos da região sul, onde o foco foi comprovado, terá uma vigilância maior por parte do nosso efetivo de médicos veterinários oficiais do Estado, que hoje conta com 262 profissionais treinados para atender casos suspeitos de doenças na área animal que venham a oferecer riscos às nossa produção”, disse, por meio de nota, o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele.

37,2 milhões de aves

Desde que a presença do foco de Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foi confirmado na Bolívia, país vizinho a Mato Grosso, no inicio de 2023, o Indea já estava focado em prevenir a entrada da doença viral no território estadual.

Dados da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal do Indea (CDSA) mostram que, de janeiro de 2024 a abril de 2025, foram realizadas 15.767 atividades de vigilância baseadas em risco. O órgão realizou ainda 54 visitas de vigilância ativa em granjas comerciais e 53 visitas em propriedades rurais com aves para consumo próprio.

Segundo o Indea, em 16 meses, foram colhidas 2.134 amostras de suabes (uso de cotonetes) e 1.067 amostras de soros em aves de produção comercial. Já em aves de subsistência foram 1.166 suabes colhidos e 583 soros coletados.

Tomazele ressaltou que Mato Grosso não possui casos de gripe aviária e pede que a população não deixe de consumir ovos ou carne de frango, já que todos os produtos a venda passam por inspeção e protocolos rígidos de controle sanitário.

Atualmente, o estado conta com 37,2 milhões de aves comerciais, sendo Nova Mutum, Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde os municípios que concentram a maior produção de aves. Mato Grosso ocupa o 8º lugar no ranking de exportadores de carne de frango e o 4º em exportação de ovos do país.

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Santa Catarina reforça barreiras sanitárias

As autoridades catarinenses determinaram o reforço imediato na fiscalização de cargas de aves e ovos férteis procedentes da região do foco, com inspeção documental e física nos postos de fiscalização agropecuária.

Propriedades que receberam animais oriundos do Rio Grande do Sul nos últimos 30 dias também serão alvo de vigilância intensificada. Técnicos estão orientados a manter avaliação criteriosa em casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN).

“Santa Catarina é o segundo maior exportador de carne de frango do Brasil, e isso se deve à implementação das normas de biosseguridade na avicultura e pelo trabalho da defesa sanitária, por meio da Cidasc. Seguindo as orientações do governador, estamos vigilantes e reforçando todas as medidas para impedir a entrada dessa doença em Santa Catarina. Precisamos que cada um faça sua parte”, disse o secretário da Agricultura, Carlos Chiodini, em nota.

As ações seguem a Portaria n.º 795 do Ministério da Agricultura, que declarou estado de emergência zoossanitária na cidade de Montenegro (RS) por 60 dias.

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