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Haddad diz que é preciso ‘encerrar o tarifaço’ porque algumas empresas ficarão de fora do plano de contingência
Publicado 24/09/2025 • 19:24 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 24/09/2025 • 19:24 | Atualizado há 1 hora
KEY POINTS
Canal Gov.
Haddad prevê corte da Selic em breve e projeta 2026 como ano mais favorável para a economia.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (24), durante reunião da Comissão de Agricultura, que só a diplomacia pode encerrar o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a parte das exportações brasileiras para aquele país.
“Essa situação só vai ser resolvida pela diplomacia. Nós temos que encerrar o tarifaço. Ele é uma confusão conceituosa. É usar uma arma econômica contra um país de renda média, por uma superpotência”, declarou o ministro.
Segundo Haddad, há empresas que não serão beneficiadas pelo programa de contingência contra as tarifas dos Estados Unidos. Por isso, é necessário encerrar de vez a taxação extra.
Ele ainda criticou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), dizendo que ele ganha um salário da Câmara para exercer atividades legislativas e não para permanecer nos EUA. “Nós estamos pagando o salário dele para ele trabalhar aqui com o projeto de lei, votando, fazendo as coisas que um deputado tem que fazer. E não para ele ficar lá fazendo o que está fazendo”, afirmou Haddad.
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No fim do debate, que durou mais de quatro horas, o presidente do colegiado, Rodolfo Nogueira (PL-MS), também se posicionou sobre o tema. Ele declarou que, se Eduardo Bolsonaro voltasse ao Brasil, seria preso imediatamente.
Haddad havia dito que, em vez de os deputados pedirem para que ele fale com Lula a fim de acelerar os contatos com Trump, era preciso que aqueles próximos a Eduardo liguem para ele e o convençam a parar de “passar vergonha”.
“Eu não sei aqui quem é amigo do Eduardo Bolsonaro. Mas quem for amigo dele, tem que ligar para ele. Não adianta pedir para o Lula ligar para o Trump. Liga para o Eduardo”, completou o ministro.
Haddad ainda classificou o rápido encontro entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Donald Trump, como uma “abertura” que pode ajudar a resolver a dimensão econômica das tarifas aplicadas pelas autoridades americanas sobre produtos brasileiros.
“Eu penso que, se houver boa vontade de parte a parte, nós vamos resolver a questão econômica rapidamente. Agora, a questão política é outro departamento. Envolve outro Poder da República, e tem a questão constitucional”, disse Haddad a jornalistas, na saída da audiência.
Sobre a Medida Provisória (MP) 1.303, que serve como alternativa a uma parte do aumento do IOF, Haddad elogiou o trabalho do relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), e repetiu a disposição de negociar para avançar com a proposta.
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