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Ibovespa B3 fecha em forte queda, aos 133 mil pontos, com tensão política, IOF e tarifas
Publicado 18/07/2025 • 18:01 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 18/07/2025 • 18:01 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Ibovespa B3 bateu recorde no mês de agosto
Divulgação B3
O Ibovespa B3 encerrou a sexta-feira (18) em forte queda de 1,62%, aos 133.364 pontos, ampliando as perdas acumuladas na semana para 2,07%. O pregão foi marcado por elevada cautela nos mercados, em meio a um cenário carregado por incertezas políticas e, claro, as tensões comerciais envolvendo Brasil, Estados Unidos e União Europeia.
Investidores reagiram à operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o que gerou receios sobre impactos na relação diplomática entre Brasil e EUA.
A ofensiva ocorre em um momento delicado, em que o presidente norte-americano, Donald Trump, pressiona por tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, como parte de uma postura mais agressiva no comércio internacional.
A escalada protecionista se estende também à Europa, com Trump defendendo a imposição de tarifas entre 15% e 20% sobre a União Europeia.
A incerteza em torno desses desdobramentos aumentou a aversão ao risco e contribuiu para a volatilidade no mercado doméstico. O Ibovespa B3 oscilou entre a mínima de 133.295 pontos, menor nível diário desde 7 de maio, e a máxima de 135.562 pontos ao longo do dia.
O volume financeiro somava cerca de R$ 12,05 bilhões antes dos ajustes finais, em uma sessão influenciada pelo vencimento de opções sobre ações, o que costuma intensificar os movimentos de mercado.
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O tom negativo já vinha sendo sinalizado ao longo da semana. Na quinta-feira (17), o índice havia fechado praticamente estável, com leve queda de 0,04%. As sessões anteriores também foram marcadas por baixa liquidez e oscilações moderadas, com o mercado operando em torno dos 135 mil pontos.
A combinação entre turbulência política interna e tensão comercial externa deixou os investidores mais defensivos. O temor é de que a pressão tarifária dos EUA sobre o Brasil ganhe força diante da instabilidade política provocada pela nova fase das investigações envolvendo Bolsonaro, o que pode afetar setores exportadores e comprometer o desempenho da balança comercial.
A semana também foi marcada por dados econômicos vindos dos EUA que reforçaram a percepção de que o Federal Reserve deve manter os juros elevados por mais tempo, o que adiciona pressão sobre os ativos de países emergentes.
Nesse contexto, o Ibovespa B3 acompanhou o movimento negativo das principais bolsas globais, especialmente na Europa, que também reagiram às ameaças tarifárias vindas de Washington.
Para os próximos dias, o foco segue voltado para os desdobramentos da operação da Polícia Federal, possíveis respostas diplomáticas do governo brasileiro e novos sinais da política comercial dos EUA.
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