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Mais da metade das indústrias brasileiras já sentem efeitos das tarifas de Trump, diz economista da FGV
Publicado 28/05/2025 • 18:17 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 28/05/2025 • 18:17 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Mais da metade das indústrias brasileiras já foram ou devem ser impactadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos, afirmou Stéfano Pacini, economista e pesquisador do FGV Ibre, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“A gente entendeu dos empresários que as medidas tarifárias e, obviamente, toda essa guerra comercial, essa conjuntura econômica global, vai afetar ou já estava afetando os negócios em mais da metade das empresas da indústria”, disse.
Pacini destacou que os setores mais atingidos são os de bens intermediários, como metalurgia e produtos de metal. “Essas empresas enxergam impacto direto na redução das vendas externas. Faz sentido, porque são segmentos muito expostos ao comércio internacional e sensíveis a variações tarifárias”.
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Pacini também falou sobre preocupação com a importação de insumos. “A nossa indústria importa muitos componentes, então qualquer desarranjo global pode afetar diretamente a cadeia produtiva. A pandemia mostrou como isso é real, e agora o medo voltou com força”.
Apesar do cenário adverso, algumas empresas relataram efeitos positivos. “Uma parcela muito pequena marcou aumento das vendas externas, porque alguns parceiros podem estar antecipando compras temendo piora nas condições comerciais”, explicou o economista.
Para o economista e pesquisador, o maior temor atual é a incerteza. “Os empresários sabem que vai afetar, mas não conseguem ver ainda como. Isso está muito atrelado ao aumento da incerteza econômica global, e a indústria brasileira está diretamente inserida nesse contexto”.
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