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Evento Exclusivo em Londres: Investidores debatem crescimento no Brasil e Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC celebra aniversário
Publicado 26/11/2025 • 07:23 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 26/11/2025 • 07:23 | Atualizado há 1 dia
KEY POINTS
Como parte da celebração de seu primeiro aniversário, o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, realizou nesta quarta-feira, 26/11, em Londres, o Summit Internacional, em parceria com o Financial Times, em Bracken House, o “headquarter” do jornal britânico. Participaram do encontro líderes empresariais e investidores do mundo todo.
O evento colocou o país na vitrine dos negócios da Europa e reforçou a parceria estratégica entre as duas marcas de jornalismo de negócios mais relevantes do planeta. O Summit Internacional promoveu debates sobre os investimentos nesta nova fase de crescimento do Brasil.
Neste primeiro ano, o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC já está transformando a história da cobertura de negócios no país. Um modelo de canal de notícias inédito no país que se consolidou como a principal fonte de informações no segmento para milhões de pessoas. Com ele, a CNBC, líder global em negócios, disponível em mais de 366 milhões de lares, hotéis e edifícios comerciais em 154 países, também passou a ser conhecida pelos brasileiros.
Na abertura do Summit Internacional, o presidente do Conselho da Light, Hélio Costa, chamou a atenção para o potencial do Brasil para atrair investimentos globais em energia. Ele ressaltou que o país oferece condições únicas para empresas que buscam se posicionar em um cenário geopolítico instável, especialmente por contar com uma matriz elétrica composta por 98% de energia limpa.
“O Brasil está preparado para dobrar ou até triplicar sua produção de energia nos próximos anos, sempre com energia verde. Somos o pulmão do mundo e isso faz toda a diferença”, afirmou.
Segundo ele, a Light segue posicionada para atender novas demandas, especialmente de setores intensivos em energia, como data centers, saúde e inteligência artificial.
Bruno Ferrari, CEO da Oncoclínicas, destacou que o evento amplia a visibilidade do país e reforça o potencial brasileiro para estabelecer parcerias globais em tecnologia, pesquisa e inovação na área da saúde. Segundo ele, o Brasil já reúne infraestrutura, escala e know-how capazes de atrair novos investimentos e aprofundar colaborações bilaterais.
Ferrari também ressaltou a expansão do grupo para o Oriente Médio e o impacto das parcerias internacionais no avanço dos tratamentos oncológicos. “Estamos levando para outros países o modelo que desenvolvemos nos últimos quinze anos, com pesquisa clínica, inteligência artificial e novos protocolos capazes de transformar o tratamento do câncer”, afirmou.
Marie Diron, líder global do Sovereign and Sub-Sovereign Risk Group da Moody’s Ratings, complementou dizendo que avaliou que a economia brasileira está “significativamente mais forte” do que na década anterior. Segundo ela, o país deve crescer cerca de 2% em 2024, ritmo superior ao período de estagnação dos anos 2020, impulsionado por medidas que facilitaram o ambiente de negócios e fortaleceram consumo e investimento.
A executiva afirma que o Brasil tem potencial para avançar ainda mais, desde que reduza o custo da dívida pública. “Uma política fiscal mais crível reduziria as taxas de juros, permitindo que investimento e consumo crescessem mais rápido”, disse. Diron reconhece avanços no cumprimento das metas fiscais, mas alerta para a rigidez orçamentária. “Há muitos gastos obrigatórios, e isso limita a flexibilidade e afeta a percepção dos investidores.”
O embaixador Antônio Patriota, que representa o Brasil em Londres, também participa do evento. Ele destacou o peso estratégico da capital britânica como polo financeiro e formador de opinião global. Segundo ele, o evento promovido pelo Times Brasil foi uma oportunidade de reforçar a imagem do país. “Transmitimos um retrato atualizado do Brasil — com crescimento, redução da pobreza e uma atuação internacional engajada por regras e previsibilidade.”
Patriota também comentou o potencial do acordo Mercosul–União Europeia e a visão positiva de investidores externos. Para ele, o Brasil tem espaço para ampliar participação no comércio global e atrair mais capital. “Comparado ao resto do mundo, o perfil do Brasil hoje é muito bom e encorajador. Às vezes, uma perspectiva internacional ajuda a relativizar nossos desafios internos.”
Para o investidor brasileiro Nelson Tanure, as maiores oportunidades no Brasil estão na transição para uma economia verde, citando energia renovável, etanol verde e soluções petroquímicas de baixo carbono como caminhos estratégicos.
Segundo Tanure, o país vive “o grande momento do verde”, reforçando que empresas estrangeiras já posicionadas nesse setor devem encontrar um ambiente promissor nos próximos anos. Ele também apontou desafios estruturais, sobretudo a forte dependência da economia em relação ao governo federal.
“Ou o governo sai da economia, ou ajuda a economia. Ficar no meio, inerte, é o maior problema do Brasil”, afirmou. Para o investidor, a burocracia e a dificuldade regulatória continuam sendo entraves centrais para ampliar competitividade e atrair inovação ao país.
Miguel Blasco, CFO da Move Chemicals, que também esteve no evento, afirmou que a transição verde é uma realidade iminente, destacando a necessidade de incentivos para tornar essa mudança concreta no setor químico. “A transição verde é algo que está chegando mais cedo ou mais tarde, e [precisamos de] incentivos para que o setor a torne real”, disse Blasco.
O executivo também ressaltou que a Move Chemicals está avançando na conversão para moléculas verdes, como o hidrogênio e biocombustíveis de segunda geração, e na implementação de novos produtos químicos sustentáveis. “Isso faz parte dos produtos de baixo carbono, como também dessas matérias-primas renováveis que incorporamos em nossos processos”, completou.
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