O Jeitto, aplicativo de crédito digital e consumo, voltado para os brasileiros das classes C e D, expande seu portfólio e entra oficialmente no mercado de crédito consignado. A instituição acaba de anunciar a aquisição de 100% da Pilla, uma plataforma digital de acesso a crédito consignado para colaboradores de empresas conveniadas.
A modalidade é conhecida por ser um dos empréstimos mais seguros que existem atualmente, pois as parcelas são descontadas automaticamente do salário do funcionário. Dessa forma, as taxas de juros aplicadas costumam ser mais baixas do que outras formas de crédito, já que o risco de inadimplência é menor. Os prazos para pagamentos são de até 48 meses.
“Hoje, 50% dos nossos 10 milhões de clientes trabalham no formato CLT, por isso decidimos entrar no mercado de consignado e garantir condições melhores para o nosso público, com taxas de juros reduzidas e mais flexibilidade no pagamento. A nossa expectativa é que essa nova unidade de negócio corresponda a 30% do faturamento total do Jeitto até 2026”, comenta Fernando Silva, CEO da companhia.
Pilla
O crédito consignado na Pilla foi lançado em meados de 2023, inicialmente para um número restrito de clientes e, hoje, atende mais de 75 mil colaboradores de mais de 40 empresas, que vão desde pequenas organizações com menos de 50 funcionários até grandes corporações como a RD Saúde, antiga Raia Drogasil.
“Assim como o Jeitto, a Pilla tem como propósito gerar impacto positivo para as pessoas das classes C e D por meio do acesso ao crédito. Mas, além disso, sua tecnologia é flexível e escalável, um diferencial que tem total sinergia com o nosso modelo de negócio. Essa aquisição é um passo estratégico importantíssimo para nós, porque vai expandir a nossa atuação no mercado de crédito e oferecer aos nossos clientes um leque ainda maior de soluções”, ressalta Alex Franco, CRO e CTO da companhia, que liderou as negociações.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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