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Joel Alves e a pesca esportiva como um mercado em crescimento no Brasil
Publicado 29/10/2025 • 14:52 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 29/10/2025 • 14:52 | Atualizado há 4 horas
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A pesca esportiva vem se consolidando como uma das atividades turísticas de maior potencial no país. Joel Alves, fundador da ePesca – uma das maiores e mais conhecidas lojas online e marketplaces dedicados a artigos de pesca esportiva no Brasil –, exemplifica que, ao ser combinada com o lazer, “o contato com a natureza e a valorização ambiental, o segmento movimenta a economia local e atrai visitantes nacionais e estrangeiros”.
Parea ele, “a expansão dessa prática está relacionada à busca por experiências sustentáveis e à criação de políticas que unem conservação e desenvolvimento regional, fortalecendo comunidades e preservando os ecossistemas aquáticos”.
Estatísticas vão ao encontro do que Joel defende. De acordo com dados setoriais, a pesca esportiva movimenta bilhões de reais anualmente no Brasil, gerando empregos diretos e indiretos em hospedagem, transporte, alimentação e comércio especializado. Hotéis e pousadas adaptam suas estruturas para receber pescadores esportivos, oferecendo pacotes integrados e infraestrutura adequada. A atividade também estimula a formalização de guias de pesca e o fortalecimento de comunidades ribeirinhas que passam a atuar como prestadoras de serviços turísticos.
O crescimento desse mercado estimula o empreendedorismo regional e diversifica a economia de localidades tradicionalmente dependentes da pesca extrativa. O aumento do fluxo de turistas favorece a criação de micro e pequenos negócios, especialmente em áreas próximas a rios e represas, impulsionando a economia de base comunitária e ampliando a renda das famílias locais.
Joel Alves explica que “a circulação de turistas incentiva investimentos em saneamento e mobilidade, melhorando a qualidade de vida da população”.
A pesca esportiva difere da pesca comercial por adotar o princípio do “pesque e solte”, que preserva os estoques pesqueiros e reduz o impacto ambiental. Essa prática vem se consolidando como instrumento de conservação, ao mesmo tempo em que promove conscientização ambiental entre os participantes.
A manutenção de espécies nativas, a proteção dos habitats e o monitoramento das águas são fatores essenciais para a continuidade dessa atividade.
Joel Alves aponta que a regulamentação adequada é fundamental para garantir o equilíbrio entre exploração turística e preservação ambiental. “Investimentos em fiscalização, licenciamento e educação ambiental são medidas que asseguram a sustentabilidade do setor. Além disso, parcerias entre governo, iniciativa privada e comunidades locais fortalecem programas de manejo sustentável e turismo responsável, criando um ciclo positivo de conservação e desenvolvimento”, afirma.
A integração das comunidades locais é determinante para o sucesso da pesca esportiva. A capacitação de guias, o treinamento em boas práticas ambientais e o incentivo ao artesanato e à gastronomia regional são formas de agregar valor à experiência do turista. A criação de roteiros integrados, que combinam pesca, ecoturismo e cultura, amplia o tempo de permanência dos visitantes e aumenta a rentabilidade do setor.
A inovação também desempenha papel relevante nesse crescimento. Plataformas digitais de reservas, aplicativos de localização e tecnologias de rastreamento estão transformando a forma como pescadores e operadores interagem.
Segundo Joel Alves, “essa digitalização melhora o controle de áreas de pesca, facilita o acesso às licenças e impulsiona a visibilidade de destinos emergentes no turismo de natureza. A comunicação online e o marketing digital têm sido aliados para promover novas regiões e fortalecer a imagem do turismo sustentável”.
O avanço da pesca esportiva está alinhado à tendência global de turismo sustentável. À medida que cresce o interesse por experiências autênticas e de baixo impacto ambiental, o Brasil se destaca pelo potencial de seus rios e diversidade de espécies. O desenvolvimento de políticas públicas voltadas à infraestrutura, fiscalização e promoção internacional é essencial para posicionar o país como destino de referência.
Assim, Joel Alves evidencia que a união entre conservação ambiental, valorização cultural e crescimento econômico representa o caminho mais promissor para o setor. “A pesca esportiva, quando planejada com responsabilidade, tem poder de transformar realidades locais, gerar renda e preservar o patrimônio natural brasileiro. Assim, o país consolida-se como protagonista na promoção de um turismo sustentável que equilibra natureza, economia e lazer de forma duradoura”, avalia.
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