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Leilão do pré-sal arrecada R$ 452 milhões e registra ágio recorde de 251%
Publicado 22/10/2025 • 18:41 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 22/10/2025 • 18:41 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
© André Ribeiro/Agência Petrobras
Leilão do pré-sal arrecada R$ 452 milhões e tem ágio recorde de 251%, sinalizando forte interesse do mercado.
O terceiro ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP) terminou nesta quarta-feira (22) com cinco blocos do pré-sal arrematados e R$ 452 milhões em investimentos contratados. O leilão, promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no Rio de Janeiro, teve ágio médio de 91,20% e chegou a registrar sobrepreço de 251,63% em um dos blocos ofertados.
A rodada ofertou sete áreas localizadas nas Bacias de Campos e Santos, principais regiões petrolíferas do país. O total de bônus de assinatura somou R$ 103,7 milhões. No modelo de partilha vence a empresa que oferecer o maior percentual de óleo excedente à União, após o abatimento dos custos de produção.
Das 15 companhias habilitadas, oito apresentaram propostas e cinco saíram vencedoras. Petrobras e Equinor se destacaram ao conquistar duas áreas cada uma — em um dos casos, formando consórcio. O diretor-geral da ANP, Artur Watt Neto, classificou o resultado como “um sucesso”, destacando que o impacto do leilão vai além do valor arrecadado. “O foco são os investimentos assegurados, a geração de empregos e a arrecadação futura de royalties e óleo para a União”, afirmou.
A Petrobras arrematou o bloco Citrino, na Bacia de Campos, como operadora única, com 100% de participação e excedente de 31,19%, o que corresponde ao maior ágio do certame: 251,63%. A estatal também venceu o bloco Jaspe em consórcio com a Equinor, detendo 60% de participação. O excedente oferecido à União foi de 32,85%, representando ágio de 96,47%.
A Equinor conquistou ainda o bloco Itaimbezinho, com excedente de 6,95% e o menor ágio da rodada, de 4,2%. Já o consórcio formado pelas chinesas CNOOC Petroleum (70%) e Sinopec (30%) levou o bloco Ametista, na Bacia de Santos, com oferta de 9% de óleo à União e ágio de 40,41%. A australiana Karoon, novata no regime de partilha, ficou com o bloco Esmeralda, também em Santos, oferecendo 14,1% de excedente e ágio de 33,78%.
Os blocos Larimar e Ônix, ambos na Bacia de Campos, não receberam ofertas e serão reofertados em nova rodada. Segundo o diretor-geral da ANP, a ausência de propostas reflete o cenário atual do setor. “Vivemos um momento de baixa no preço do petróleo, com fatores internacionais fora do nosso controle”, explicou.
Watt destacou ainda que o ágio elevado em alguns blocos demonstra a confiança das empresas na atratividade do pré-sal. “Os percentuais mínimos são definidos com base em critérios técnicos e geológicos. Cada empresa avalia seu potencial de investimento e o retorno esperado”, disse.
A diretora da ANP, Symone Araújo, ressaltou que o resultado reforça o papel da OPP na expansão das fronteiras exploratórias. “Os blocos de Ametista e Citrino representam áreas de borda importantes, que ajudam a incrementar as reservas nacionais”, afirmou.
Os contratos resultantes da rodada devem ser assinados até 29 de maio de 2026. A ANP prevê realizar o quarto ciclo da OPP no próximo ano, com até 26 blocos do pré-sal em oferta. Watt defendeu a realização de leilões regulares, ao menos uma vez por ano, para manter o ritmo de exploração. “A continuidade é essencial para garantir novos investimentos e ampliar a produção nacional”, completou.
Em paralelo, a ANP concluiu em junho o quinto ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC), no qual 34 blocos foram arrematados, incluindo 19 na Foz do Amazonas, área considerada nova fronteira de exploração. Nesta semana, a Petrobras obteve licença ambiental do Ibama para iniciar a perfuração na região, ampliando a expectativa de novos avanços para a indústria petrolífera brasileira.
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