O Consórcio Rota Agro Brasil venceu nesta quinta-feira (14) o leilão para concessão de 490 quilômetros da BR-060/364, no trecho conhecido como Rota Agro, que liga Goiás a Mato Grosso. O grupo ofereceu desconto de 19,70% na tarifa de pedágio e se comprometeu a investir R$ 7,26 bilhões ao longo de 30 anos para operar e modernizar a rodovia.
A disputa, realizada pelo Ministério dos Transportes, atraiu cinco concorrentes e registrou o maior nível de participação em licitações federais de rodovias desde 2023. O corredor logístico é considerado estratégico para o escoamento da produção agropecuária do Centro-Oeste até os portos brasileiros.
Impacto para o agronegócio e economia regional
Segundo estimativas da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o agronegócio deve responder por 29,4% do PIB nacional em 2025, somando R$ 3,79 trilhões. A Rota Agro conecta Rondonópolis (MT) — segundo maior PIB do estado — a Rio Verde (GO), um dos principais polos agrícolas do país.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ressaltou a relevância do trecho: “Essa rota liga duas potencialidades gigantes da agropecuária brasileira. Investir em rodovias e ferrovias é trazer competitividade para o setor. O campo pode continuar crescendo porque a infraestrutura avança na mesma velocidade.”
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Investimentos previstos e novidades do contrato
No Mato Grosso, o trecho passa por cinco municípios, incluindo Rondonópolis, e deverá receber R$ 502,1 milhões em investimentos federais até o fim de 2025 — 77% acima do registrado em 2022. Em Goiás, que terá trechos em cidades como Rio Verde, Jataí e Mineiros, a previsão é de R$ 396,7 milhões para transportes no próximo ano.
O contrato prevê descontos progressivos no pedágio para usuários frequentes e metas ambientais, incluindo a adesão ao Programa Carbono Zero. O consórcio vencedor é formado por Azevedo & Travassos Infraestrutura, Camaçari Fundo de Investimento e Participações Multiestratégia, Sobrado Construção e Gai Construção e Comércio.
Disputa acirrada e expectativas
Na etapa de viva-voz, a diferença entre as principais ofertas foi de apenas 0,10%. O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o resultado reforça o momento de alta adesão e investimentos no setor: “Entre 1998 e 2022, o Brasil recebeu R$ 129 bilhões em investimentos privados em rodovias. De 2023 até agora, já contratamos R$ 176 bilhões, superando esse total.”
O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, destacou que a rodovia é vital para a economia local e historicamente marcada por acidentes. “Há muito tempo esperávamos por uma solução para essa rota, que garante competitividade e enfrenta tragédias no tráfego. O ministro Renan é o que mais entregou resultados em Goiás e ainda fará muito mais.”
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Impacto para o agronegócio e infraestrutura
O trecho concedido é vital para o agronegócio. Estimativas da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) indicam que, em 2025, o PIB do setor atingirá R$ 3,79 trilhões, representando 29,4% do PIB nacional. A rota liga Rondonópolis (MT), segundo maior PIB estadual, a Rio Verde (GO), polo agrícola de destaque.
O projeto prevê modernização da infraestrutura, ampliação da capacidade viária e melhorias na segurança. Entre as novidades do edital estão descontos progressivos para usuários frequentes e metas de sustentabilidade, como a adoção do Programa Carbono Zero.
No Mato Grosso, o traçado cruza cinco municípios, incluindo Rondonópolis, e deverá receber R$ 502,1 milhões em investimentos federais até o fim de 2025 — 77% acima do valor de 2022. Em Goiás, a rodovia passa por cidades como Rio Verde, Jataí e Mineiros, com previsão de R$ 396,7 milhões em recursos para transportes no próximo ano.
Novidades do edital e abrangência da concessão
O Consórcio Rota Agro Brasil reúne Azevedo & Travassos Infraestrutura, que também gerencia a chamada Rota Verde em Goiás, além das empresas Camaçari Fundo de Investimento e Participações Multiestratégia, Sobrado Construção Ltda. e Gai Construção e Comércio Ltda. O edital traz novidades, como descontos progressivos no pedágio para motoristas frequentes e comprometimento com o Programa Carbono Zero no setor logístico.
No Mato Grosso, o trecho concedido abrange cinco municípios, impactando diretamente Rondonópolis, cidade com 245 mil habitantes e o segundo maior PIB estadual, situada a 210 quilômetros de Cuiabá. O corredor conecta polos produtivos do Centro-Oeste aos portos brasileiros. Até o fim de 2025, estão previstos R$ 502,1 milhões em investimentos federais em rodovias no estado, incremento de 77% sobre o valor registrado em 2022.
Em Goiás, a rodovia cruza municípios como Rio Verde, Jataí, Mineiros, Portelândia e Santa Rita do Araguaia. O estado, destaque na produção de soja e milho, receberá R$ 396,7 milhões em recursos para transportes no próximo ano. O vice-governador Daniel Vilela comentou: “Há muito tempo esperávamos por uma solução para essa rota, que, além de ter grande importância econômica para garantir a competitividade da região — hoje a maior produtora do nosso estado e uma das mais produtivas do Brasil —, é também uma área que, ao longo de tantos anos, tem enfrentado uma série de tragédias devido ao intenso tráfego na rodovia BR 364”, observou. “Reconheço a dedicação que o Ministério dos Transportes tem demonstrado ao estado. O ministro Renan é, sem comparação, o que mais fez entregas em Goiás e que ainda fará muito mais durante o seu mandato”, concluiu Vilela.
O processo licitatório contou com propostas iniciais de cinco grupos, e a disputa acirrada ampliou o número de lances na fase de viva-voz, com diferenças de 0,10% entre as principais ofertas. O Governo Federal prevê que a concessão trará impactos positivos na geração de empregos, no comércio e nas relações comerciais do Brasil com outros países.
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