Lógica de Trump nas tarifas pode prejudicar setores da manufatura dos EUA, diz economista
Publicado 03/03/2025 • 19:43 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 03/03/2025 • 19:43 | Atualizado há 6 horas
Donald Trump em seus primeiros momentos na Casa Branca em janeiro de 2025.
Reprodução
A política de tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá consequências sobre a economia norte-americana. É o que observa Otaviano Canuto, economista com experiência em instituições como o Banco Mundial e o FMI, que analisou os desdobramentos da decisão tomada pelo mandatário em relação à economia do país e o impacto no comércio global.
Para Canuto, as tarifas, inicialmente vistas como uma estratégia de negociação, agora demonstram ser um movimento “protecionista”, com efeitos diretos sobre a competitividade de vários setores da manufatura norte-americana.
O economista afirmou que “o grau de integração atual da manufatura americana com seus vizinhos é tal que, quando você impõe tarifas sobre produtos do Canadá e México, ou o preço sobe, ou a produção local não será tão eficiente”.
Canuto explicou que a indústria automobilística norte-americana, exemplificada pela caminhonete modelo Silverado, da General Motors, depende de componentes fabricados no Canadá e no México.
O economista afirmou que isso “é um tiro no pé” para a competitividade do setor, uma vez que a imposição de tarifas poderia elevar os preços ou inviabilizar a substituição das peças importadas por produção local.
Além disso, Canuto destacou que as tarifas refletem uma “lógica protecionista”, que pode prejudicar mais do que beneficiar a economia dos EUA. “Isso tem sido um fator de redução de custos e de subsistência competitiva da indústria automobilística norte-americana”, disse.
No contexto brasileiro, o especialista ressaltou que o aço e o alumínio foram os setores mais afetados pelas tarifas de Trump, confirmando sua “intuição”, pois as tarifas atingiram diretamente a produção desses materiais.
Segundo ele, o impacto da guerra comercial entre os EUA e a China foi evidente, com os chineses redirecionando a demanda agrícola para o Brasil, colocando a agricultura brasileira em uma posição vulnerável.
Canuto também abordou as incertezas geradas pelos anúncios de tarifas, explicando que, embora o impacto ainda não seja completamente claro, “já está acontecendo um efeito negativo nos mercados”, com uma crescente incerteza nos indicadores econômicos.
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