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Lula rebate Trump e afirma que Brics não aceitará interferência externa “de quem quer que seja”
Publicado 08/07/2025 • 16:59 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 08/07/2025 • 16:59 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Durante encontro com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, nesta terça-feira (8), no Palácio da Alvorada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar as ameaças feitas por Donald Trump sobre a imposição de tarifas contra países ligados ao Brics. Segundo Lula, o Brasil e os demais membros do bloco não aceitarão pressões externas sobre suas decisões soberanas.
“Nós somos países soberanos. Não aceitamos intromissão de quem quer que seja”, declarou Lula, em resposta às recentes declarações do presidente dos Estados Unidos. No domingo (6), Trump publicou em sua rede social que pretende aplicar uma tarifa adicional de 10% a nações que apoiarem o Brics ou adotarem políticas consideradas “antiamericanas”.
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Ao lado de Modi, Lula reforçou a posição do Brasil diante das ameaças: “Não aceitamos nenhuma reclamação quanto à reunião do Brics. Não concordamos quando o presidente dos Estados Unidos insinuou que vai taxar os países do Brics”. Ele acrescentou que o bloco tem como objetivo buscar alternativas de cooperação econômica e política, e que não atua contra terceiros países.
O presidente brasileiro também retomou sua crítica feita na segunda-feira (7), quando afirmou que “não é correto um presidente ameaçar o mundo pela internet” e que o mundo “não quer um imperador”. Na ocasião, Lula destacou que o Brics “não nasceu para afrontar ninguém”.
O Brics reúne atualmente Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, além de países recentemente integrados como Egito, Etiópia, Irã, Indonésia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Na última semana, o grupo realizou sua 17ª cúpula de líderes no Rio de Janeiro.
Lula defendeu o multilateralismo e afirmou que a ordem internacional baseada nesse modelo contribuiu para a estabilidade global após a Segunda Guerra Mundial. Segundo ele, esse equilíbrio vem sendo ameaçado por posturas extremistas.
Durante a visita de Modi, Brasil e Índia assinaram seis instrumentos de cooperação bilateral, incluindo acordos nas áreas de energia renovável, segurança alimentar, agricultura e combate ao crime organizado. A reunião marcou os 80 anos de relações diplomáticas entre os dois países e reforçou a aproximação entre os membros fundadores do Brics.
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