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Lula sobe o tom e desafia Trump: “Se ele quisesse conversar ele pegava o telefone e ligava. Se ele estiver trucando vai tomar um seis”

Publicado 24/07/2025 • 14:15 | Atualizado há 1 dia

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Durante discurso nesta quinta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a atuação internacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que o Brasil não aceitará imposições de outros países sobre suas decisões soberanas.
  • Lula também comentou a relação entre Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, com o governo Trump. Segundo ele, Eduardo abandonou o mandato para se refugiar nos Estados Unidos após os acontecimentos relacionados à tentativa de golpe de 8 de janeiro.
  • Em defesa da soberania nacional, o presidente afirmou que o Brasil tem território, recursos naturais e população que devem ser protegidos por decisões internas.

Durante discurso nesta quinta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a atuação internacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que o Brasil não aceitará imposições de outros países sobre suas decisões soberanas.

“Se ele quisesse conversar ele pegava o telefone e ligava. Se ele estiver trucando vai tomas um seis. Imperador do mundo, nós não queremos”, disse Lula ao criticar declarações de Trump e defender que o Brasil tem autonomia para negociar suas relações exteriores.

O presidente está em Minas Novas (MG), em cerimônia de anúncio do Governo Federal voltada ao fortalecimento de políticas públicas para populações tradicionais e vulneráveis de todo o Brasil.

Lula afirmou que o Brasil está disposto a negociar com os Estados Unidos, mas com base no respeito mútuo. “Se quiserem negociar, nós queremos negociar. Se quiserem conversar, nós estamos prontos para conversar. Mas ninguém vai dizer o que a gente tem que fazer.”

O presidente também comentou a relação entre Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, com o governo Trump. Segundo ele, Eduardo abandonou o mandato para se refugiar nos Estados Unidos após os acontecimentos relacionados à tentativa de golpe de 8 de janeiro.

Lula afirmou que a Justiça brasileira está tratando do caso de forma independente. Segundo ele, a investigação revelou envolvimento do grupo próximo ao ex-presidente Bolsonaro na articulação de uma tentativa de golpe. “A polícia investigou, eles mesmos se delataram, agora ele foi indiciado”, declarou.

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Ao relembrar eventos de sua primeira gestão, Lula citou sua participação no Fórum Econômico de Davos, em 2003, onde representou o Brasil em meio a líderes mundiais. Segundo o presidente, foi o único com origem operária presente no encontro. “Eu era a única coisa diferente naquela sala”, disse, referindo-se à sua trajetória como ex-metalúrgico.

Durante o evento, Lula relatou um episódio em que, ao lado do então chanceler Celso Amorim, recusou-se a levantar para cumprimentar o então presidente dos EUA, George W. Bush. Ele destacou que “ninguém respeita quem não se respeita”.

O presidente também relembrou a ocasião em que Bush o convidou a participar da guerra do Iraque. “O Bush queria convidar o Brasil para fazer guerra com o Iraque”, disse, reforçando sua postura contrária à participação em conflitos armados externos.

Lula criticou ainda a forma como Trump publicou uma carta dirigida ao Brasil. Disse que recebeu o conteúdo pela imprensa, sem que houvesse contato diplomático direto. Segundo ele, esse tipo de postura não condiz com as práticas diplomáticas respeitosas entre chefes de Estado.

Em defesa da soberania nacional, o presidente afirmou que o Brasil tem território, recursos naturais e população que devem ser protegidos por decisões internas. “Nós temos 8,5 milhões de quilômetros quadrados para proteger, 12% da água doce do mundo, a maior floresta tropical e 215 milhões de brasileiros para cuidar”, destacou.

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