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Magda Chambriard defende exploração de petróleo na Foz do Amazonas e diz que Ibama fez ‘exigências seríssimas’

Publicado 23/10/2025 • 16:58 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta quinta-feira (23) que o processo de licenciamento para a exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas foi “duríssimo” e que a estatal demonstrou capacidade para atender a todas as exigências do Ibama.
  • A declaração ocorre em meio a uma ação judicial movida na Justiça Federal do Pará contra o Ibama, a Petrobras e a União. O processo foi proposto por oito organizações e movimentos ambientalistas, que pedem a anulação do licenciamento que autorizou o início da perfuração de petróleo no litoral do Amapá.
  • Questionada sobre o processo judicial, Chambriard afirmou que a Petrobras “não está interessada em destruir o planeta”.

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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta quinta-feira (23) que o processo de licenciamento para a exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas foi “duríssimo” e que a estatal demonstrou capacidade para atender a todas as exigências do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

“O Ibama fez o seu papel, fez exigências seríssimas, exatamente por considerar que a área era sensível”, disse a executiva.

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A declaração ocorre em meio a uma ação judicial movida na Justiça Federal do Pará contra o Ibama, a Petrobras e a União. O processo foi proposto por oito organizações e movimentos ambientalistas, que pedem a anulação do licenciamento que autorizou o início da perfuração de petróleo no litoral do Amapá.

As entidades — Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), Conaq (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas), Confrem (Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Extrativistas e dos Povos Extrativistas Costeiros e Marinhos), Greenpeace Brasil, Instituto Arayara, Observatório do Clima e WWF-Brasil — pedem a suspensão imediata das atividades, sob risco de danos irreversíveis ao meio ambiente.

Segundo a ação, os órgãos responsáveis pelo licenciamento teriam ignorado a participação de povos indígenas e comunidades tradicionais da região. As organizações também alertam que a exploração ameaça a biodiversidade e “ignora os impactos climáticos”, às vésperas da realização da COP30, em Belém (PA).

Questionada sobre o processo judicial, Chambriard afirmou que a Petrobras “não está interessada em destruir o planeta”.

“Para a gente melhorar o índice de desenvolvimento humano, precisamos, sim, cuidar do planeta, mas também gerar e ofertar mais energia para a população brasileira. Essa empresa não está interessada em destruir o planeta, muito menos o ambiente em que vive, porque está interessada em angariar cada vez mais a confiança da sociedade brasileira”, completou.

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