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Mercado de trabalho: 37,2% dos brasileiros esperam piora no cenário nos próximos 6 meses, diz FGV
Publicado 25/07/2025 • 12:09 | Atualizado há 2 meses
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Pixabay Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Ainda que a situação atual do trabalho no Brasil esteja positiva — com indicadores no mínimo histórico (apenas 6,2% da população ativa está desempregada) e a renda média marcando seu pico em fevereiro deste ano (R$ 3.528), com crescimento interanual de 4% do índice no primeiro trimestre —, ao olhar para o futuro, o trabalhador brasileiro sente incerteza no horizonte.
É o que indica a nova pesquisa Sondagem de Mercado de Trabalho (SMT), do FGV IBRE, lançada na segunda-feira (21). Segundo o levantamento, quando questionados sobre como será o mercado de trabalho em seis meses, 37,2% esperam uma situação pior ou muito pior, enquanto 26,2% olham o futuro como positivo ou muito positivo. Para 36,6%, a situação continuará a mesma.
Esta foi a primeira edição da pesquisa, que será divulgada mensalmente com base em médias móveis trimestrais. Com esses indicadores, a FGV busca criar um debate sobre a qualidade do emprego no país. Entre as temáticas das perguntas, estão: a satisfação com o trabalho; chance de perder emprego e/ou fonte de renda; proteção social; renda suficiente; percepção geral sobre o mercado de trabalho; e expectativa para os próximos seis meses do mercado de trabalho em geral.
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Nessa primeira divulgação, com dados até o trimestre terminando em junho de 2025, a maioria dos respondentes aponta satisfação com o trabalho. As parcelas “muito satisfeito” e “satisfeito” somaram 75,2% do total de entrevistados. Somente 7,4% responderam “muito insatisfeitos” e “insatisfeitos”. O restante (17,4%) respondeu “neutro.”
Para Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre, o alto índice de satisfação indica que, além das vagas geradas, os trabalhadores têm conseguido buscar empregos de maior qualidade. “Os resultados demonstram o cenário atual do mercado de trabalho.”
Ele considera compreensível a perspectiva mais negativa sobre o futuro: “De fato, se espera uma desaceleração da economia, que deve ser acompanhada pelo mercado laboral”, afirma. A situação se acentua, inclusive, já que o indicador parte de uma base alta, “com a taxa de desemprego alcançando mínimos históricos”.
A principal razão de insatisfação com o trabalho no Brasil é a remuneração, considerada baixa (50,5%), seguida pela carga horária elevada (21,9%) e por questões de saúde mental (18,7%). A falta de benefícios (10,7%), trabalho de alto risco (10,6%), insegurança em trabalhos temporários (9,2%), carga insuficiente de trabalho (8,8%) e a distância para o trabalho (4,7%) foram outras motivações citadas.
Nesse quesito, os respondentes poderiam citar mais de uma opção, por isso as opções somam mais de 100%.
Na avaliação sobre a chance de perda de emprego ou fonte de renda, a maioria (54,2%) acredita ser improvável que isso ocorra. Somam 16,6% os que acham provável. Em relação à proteção social, 72% se sentem desprotegidos (muito ou parcialmente) e 28%, protegidos. E 56,6% acreditam que não teriam acesso a programas do governo ou benefícios sociais se perdessem a principal fonte de renda.
Dois terços dos entrevistados (66,6%) afirmaram ter recebido nos últimos três meses renda suficiente para arcar com as suas despesas. Entre elas, a que mais impacta é a alimentação (76,2%), seguida do aluguel (42,2%), contas de serviços públicos (36,8%), cuidados de saúde (31%), dívidas (19,2%), educação (17,7%), lazer (12,8%), transporte (2%) e outros (17,5%).
A pesquisa também questionou sobre a percepção geral da facilidade de conseguir emprego — que está negativa –, com 58,9% dizendo ser difícil, enquanto 19,5% acreditam que seria fácil obter uma ocupação.
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