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Mercado de trabalho melhora, mas emprego sem carteira cresce duas vezes mais
Publicado 01/02/2025 • 11:28 | Atualizado há 10 meses
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Publicado 01/02/2025 • 11:28 | Atualizado há 10 meses
Unsplash.
Os dados do mercado de trabalho brasileiro, divulgados na sexta-feira (31) pelo IBGE, mostram que em 2024 foi registrada a menor taxa de desemprego da série histórica (6,6%), iniciada em 2012, e também a maior quantidade de pessoas ocupadas (103,3 milhões). O número de ocupados cresceu 2,6% sobre o ano anterior (+2,7 milhões) e 15,2% em relação a 2012 (13,6 milhões).
Mas os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostram também que não é apenas o emprego formal que cresce. Na verdade, os empregos sem carteira assinada aumentam em ritmo mais acelerado.
De 2012 a 2014, os empregados com carteira assinada no setor privado passaram de 35,1 milhões para 38,7 milhões. São mais 3,6 milhões nesse período, crescimento de 10,1%. Já os empregados sem carteira no setor privado foram de 11,3 milhões para 14,2 milhões: mais 2,9 milhões e aumento de 25,6%. Ambos representaram recordes da Pnad Contínua. Há ainda os trabalhadores por conta própria – 26,1 milhões, ante 20,1 milhões em 2012, acréscimo de 6 milhões e alta de 29,5%. E também a maior quantidade da série histórica.
“O crescimento nos últimos anos ocorreu principalmente no setor privado e foi registrado por meio do trabalho com e sem carteira assinada”, afirmou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy. Para ela, no caso de carteira assinada isso aconteceu devido à abrangência setorial do aumento da ocupação – em atividades como indústria e serviços prestados às empresas –, cujo perfil ocupacional está mais associado à formalidade.
E no caso dos sem carteira, pelo avanço importante de atividades como construção, transporte e logística, “que apresentam maior incorporação de trabalhadores informais”. Com isso, a informalidade segue alta no mercado de trabalho. A taxa anual da informalidade teve ligeiro recuo, de 39,2% para 39,0% dos ocupados, ou aproximadamente 40 milhões de pessoas. São quatro a cada dez trabalhadores.
Referente ao total de trabalhadores ocupados, entre os setores de atividade, a indústria e a construção tiveram pequenas altas no período 2012/2014, de 1,6% (+208 mil) e 2,4% (+186 mil), respectivamente. Já o comércio/reparação de veículos cresceu de forma mais expressiva: 15,6%, com acréscimo de 2,7 milhões, atingindo 19,8 milhões de ocupados no setor. Algumas áreas ligadas a serviços, que têm menos mão de obra, registraram aumentos ainda maiores, casos de transporte/armazenagem (39,5%) e alojamento/alimentação (48,2%).
Já o rendimento médio foi estimado em R$ 3.225, aumento real de 3,7% sobre 2023. Outro valor recorde. “São dois anos seguidos de crescimento do rendimento, após recuo em 2021 e 2022”, afirmou Adriana. “A expansão do rendimento em 2024 abrangeu trabalhadores formais e informais, o que contribui significativamente para o crescimento da massa de rendimento.” Com alta na ocupação e na renda, a massa de rendimentos, também recorde, somou R$ 328,9 bilhões, crescimento de 6,5% sobre o ano anterior.
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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