Ações da Novo Nordisk sobem após lucro acima do esperado e aumento nas vendas do Wegovy
Ações da Apple caem 3% no pré-mercado após China considerar investigação sobre práticas da App Store
Demanda global por ouro atinge novo recorde em 2024; apetite pelo metal em 2025 segue forte
Disney supera previsões de lucro, mas perde assinantes do Disney+
Mattel diz que Barbies e Hot Wheels podem ficar mais caros com as tarifas de Trump
Publicado 01/02/2025 • 11:28
O mercado de trabalho dos EUA passou por uma transformação significativa.
Unsplash.
Os dados do mercado de trabalho brasileiro, divulgados na sexta-feira (31) pelo IBGE, mostram que em 2024 foi registrada a menor taxa de desemprego da série histórica (6,6%), iniciada em 2012, e também a maior quantidade de pessoas ocupadas (103,3 milhões). O número de ocupados cresceu 2,6% sobre o ano anterior (+2,7 milhões) e 15,2% em relação a 2012 (13,6 milhões).
Mas os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostram também que não é apenas o emprego formal que cresce. Na verdade, os empregos sem carteira assinada aumentam em ritmo mais acelerado.
De 2012 a 2014, os empregados com carteira assinada no setor privado passaram de 35,1 milhões para 38,7 milhões. São mais 3,6 milhões nesse período, crescimento de 10,1%. Já os empregados sem carteira no setor privado foram de 11,3 milhões para 14,2 milhões: mais 2,9 milhões e aumento de 25,6%. Ambos representaram recordes da Pnad Contínua. Há ainda os trabalhadores por conta própria – 26,1 milhões, ante 20,1 milhões em 2012, acréscimo de 6 milhões e alta de 29,5%. E também a maior quantidade da série histórica.
“O crescimento nos últimos anos ocorreu principalmente no setor privado e foi registrado por meio do trabalho com e sem carteira assinada”, afirmou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy. Para ela, no caso de carteira assinada isso aconteceu devido à abrangência setorial do aumento da ocupação – em atividades como indústria e serviços prestados às empresas –, cujo perfil ocupacional está mais associado à formalidade.
E no caso dos sem carteira, pelo avanço importante de atividades como construção, transporte e logística, “que apresentam maior incorporação de trabalhadores informais”. Com isso, a informalidade segue alta no mercado de trabalho. A taxa anual da informalidade teve ligeiro recuo, de 39,2% para 39,0% dos ocupados, ou aproximadamente 40 milhões de pessoas. São quatro a cada dez trabalhadores.
Referente ao total de trabalhadores ocupados, entre os setores de atividade, a indústria e a construção tiveram pequenas altas no período 2012/2014, de 1,6% (+208 mil) e 2,4% (+186 mil), respectivamente. Já o comércio/reparação de veículos cresceu de forma mais expressiva: 15,6%, com acréscimo de 2,7 milhões, atingindo 19,8 milhões de ocupados no setor. Algumas áreas ligadas a serviços, que têm menos mão de obra, registraram aumentos ainda maiores, casos de transporte/armazenagem (39,5%) e alojamento/alimentação (48,2%).
Já o rendimento médio foi estimado em R$ 3.225, aumento real de 3,7% sobre 2023. Outro valor recorde. “São dois anos seguidos de crescimento do rendimento, após recuo em 2021 e 2022”, afirmou Adriana. “A expansão do rendimento em 2024 abrangeu trabalhadores formais e informais, o que contribui significativamente para o crescimento da massa de rendimento.” Com alta na ocupação e na renda, a massa de rendimentos, também recorde, somou R$ 328,9 bilhões, crescimento de 6,5% sobre o ano anterior.
Mais lidas
Após prejuízo de R$ 14 bi, TCU abre auditoria sobre a gestão da Previ, fundo de pensão do BB
CEO da Ford nos EUA pede análise 'abrangente' de tarifas para todos os países
Google abandona metas de diversidade de equipe
Embraer fecha maior contrato de jatos executivos de sua história com a Flexjet
Prazo máximo de pagamento do empréstimo consignado aumenta para 96 meses