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EXCLUSIVO: Setor da piscicultura avalia que reunião Lula-Trump demorou, mas é ‘passo decisivo’ para destravar tarifas
Publicado 26/10/2025 • 15:18 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/10/2025 • 15:18 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A reunião entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, neste domingo (26), na Malásia, poderia ter ocorrido há dois meses, segundo Francisco Medeiros, presidente da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR). Ainda assim, o encontro é considerado um passo decisivo para resolver o impasse das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre a tilápia brasileira, que reduziram em 50% as exportações desde setembro.
“O que observamos hoje foi exatamente o que falamos desde o início do tarifaço: que o governo brasileiro precisava negociar com o governo americano. Agora vemos algo positivo — esta primeira reunião poderia ter acontecido há 60 dias, mas é um passo importante”, afirmou Medeiros em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
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Segundo o presidente da Peixe BR, o impacto da medida foi expressivo, com queda de 50% nas exportações de filé fresco para os EUA, mas o setor mantém confiança na negociação diplomática.
“As indústrias estão arcando com uma tarifa de 50% porque acreditam na negociação. Esperamos uma flexibilização até o fim do ano — qualquer valor abaixo disso já será um bom negócio”, disse.
Enquanto as negociações avançam, a piscicultura nacional reforçou sua presença no mercado interno, apostando em promoções e redução de preços ao consumidor.
“Em vez de reclamar, arregaçamos as mangas, trabalhamos e vendemos nosso produto. Isso trouxe resultados muito positivos”, destacou Medeiros.
Para ele, a resiliência da cadeia produtiva será determinante para consolidar a recuperação em 2025.
“Vamos encerrar o ano de forma positiva, com melhores preços em relação ao primeiro semestre. Isso mostra a força da piscicultura diante de uma situação emergencial”, completou.
Medeiros também afirmou que a tilapicultura brasileira tem capacidade de resposta rápida e pode ampliar a oferta em até 20%, caso o mercado americano retome as compras.
“Temos capacidade de intensificação. Se apertarmos o acelerador, conseguimos colocar 20% a mais no mercado”, finalizou.
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