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Millennials e Geração Z querem liderar diferente; cofundadora da Run For Something explica como

Publicado 22/05/2025 • 15:39 | Atualizado há 34 minutos

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Redação CNBC

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O melhor conselho profissional que Litman já recebeu foi: “Você não obtém o que não pede”

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Amanda Litman tinha apenas 26 anos quando cofundou a Run for Something, uma organização política que recruta e apoia candidatos jovens e diversos para cargos eletivos. A iniciativa nasceu em 2017.

À medida que a Run for Something crescia, Litman percebeu que, para se tornar o tipo de líder que desejava ser compassiva, transparente, eficaz e responsável, precisaria olhar além dos modelos tradicionais de liderança.

Millennials e integrantes da Geração Z são mais diversos do que as gerações anteriores. “Nossa liderança parece literalmente diferente”, diz.

“Os modelos que funcionaram para os velhos homens brancos dos últimos três séculos não necessariamente fazem sentido para nós.”

Nos oito anos em que atuou como presidente da organização, Litman, hoje com 35 anos, viu outros líderes das gerações Y e Z promoverem mudanças fundamentais na cultura do ambiente de trabalho à medida que avançavam para posições de liderança.

Ela reuniu suas experiências e entrevistas com nomes como Evan Spiegel (CEO da Snap Inc.), a comediante e produtora Ilana Glazer, e o ativista David Hogg em seu novo livro: When We’re In Charge: The Next Generation’s Guide to Leadership.

Peça o que você quer

O melhor conselho profissional que Litman já recebeu foi: “Você não obtém o que não pede”.

Segundo Litman, esse conselho vale independentemente do estágio da carreira. Para quem lidera, é fundamental deixar claro o que espera dos outros.

“Você tem a responsabilidade de dizer o que espera, o que precisa, o que quer das pessoas e de tornar o mais fácil possível para elas atenderem a essas demandas”, afirma.

Amanda também incentiva os profissionais em início de carreira a se exporem. “Se você quer ajuda, se quer tempo na agenda de alguém, se quer tomar um café com uma pessoa que admira, precisa pedir. A pior coisa que pode acontecer é alguém dizer não. A melhor é alguém dizer sim e você não sabe que portas isso pode abrir.”

Redefinindo o futuro da liderança

Litman se mostra animada ao ver líderes emergentes promovendo mudanças reais no ambiente de trabalho. Um dos diferenciais que ela observa nas gerações mais jovens é o foco em construir uma cultura saudável e acolhedora.

Os líderes da Geração Z com quem ela conversou “realmente pensaram no bem-estar de suas equipes”, diz. “Eles pensaram em como trazer uma espécie de alegria ao trabalho e isso me pareceu muito revigorante.”

Embora a Geração Z muitas vezes seja estereotipada como preguiçosa ou pouco confiável, Litman rejeita essas visões.

“Acho que a Geração Z quer um equilíbrio melhor entre trabalho e vida pessoal porque viu como o trabalho pode decepcionar”, afirma.

“Os degraus da carreira que achávamos que conseguiríamos subir não existem mais. As instituições nas quais imaginávamos trabalhar estão passando por demissões sucessivas. Então, por que viver apenas para o trabalho?”

Ela aconselha os jovens líderes a adaptarem o que funciona e deixarem para trás o que não faz mais sentido.

“Não presuma que a forma como as coisas foram feitas ontem precisa continuar amanhã. Entenda o passado, mas não se prenda a ele. Você tem muito poder sobre o que pode acontecer.”

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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