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Brasil

Movimento ‘Diversidade, sim!’ cresce no Brasil em resposta às mudanças nos EUA

Publicado 25/03/2025 • 22:14 | Atualizado há 12 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Grandes corporações, especialmente nos Estados Unidos, têm reduzido ou até mesmo abandonado programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), em parte para evitar possíveis sanções por parte do governo de Donald Trump.
  • O movimento brasileiro “Diversidade, sim!” busca não só enfrentar esse retrocesso, mas também promover uma agenda de inclusão efetiva.
  • O diretor Rafael Vicente destacou a importância de empresas e organizações se unirem para garantir que o Brasil siga avançando na agenda de diversidade, destacando o "Diversidade, sim!" como um exemplo dessa resistência e compromisso.

Grandes corporações, especialmente nos Estados Unidos, têm reduzido ou até mesmo abandonado programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), em parte para evitar possíveis sanções por parte do governo de Donald Trump.

Rafael Vicente, diretor da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, explicou ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC como o movimento brasileiro “Diversidade, sim!” busca não só enfrentar esse retrocesso, mas também promover uma agenda de inclusão efetiva.

Segundo ele, o Brasil se diferencia dos Estados Unidos, pois aqui a legislação foca em garantir a igualdade e combater a discriminação, enquanto nos EUA o tema da diversidade tem sido tratado de maneira mais corporativa e estratégica.

Em relação às mudanças nos Estados Unidos, onde empresas como Roche, Novartis, Google e Meta reduziram seus investimentos em diversidade para evitar sanções do governo de Trump, Vicente destacou que “a questão no Brasil é completamente diferente”, e que, apesar de algumas multinacionais estarem refletindo essas mudanças no Brasil, o país ainda conta com um marco jurídico robusto contra a discriminação.

Ele acrescentou que, quando uma empresa decide reduzir ou eliminar seu programa de diversidade, isso significa ir contra a lei brasileira, que exige ações para combater a discriminação racial, de gênero, entre outras.

Vicente também comentou sobre os impactos de manter esses programas de diversidade, afirmando que, ao contrário do que muitos pensam, os investimentos em DEI geram não apenas benefícios sociais, mas também econômicos. Ele explicou que “empresas que mantêm programas de diversidade estão se destacando em termos de inovação, tomada de decisão assertiva e redução de turnover, além de criar um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo”.

Ao final, o diretor destacou a importância de empresas e organizações se unirem para garantir que o Brasil siga avançando na agenda de diversidade, destacando o “Diversidade, sim!” como um exemplo dessa resistência e compromisso.

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