Movimento ‘Diversidade, sim!’ cresce no Brasil em resposta às mudanças nos EUA
Publicado 25/03/2025 • 22:14 | Atualizado há 2 meses
Trump assina ordem para reduzir preços de medicamentos nos EUA, igualando-os aos do exterior
Menções a “tarifas” ultrapassa “IA” em reuniões de resultados, à medida que a luta comercial de Trump altera as perspectivas
Trump prevê aumento de impostos para os ricos — veja como uma taxa máxima de 39,6% se compara aos níveis históricos
Mark Zuckerberg diz que as pessoas podem suprir a necessidade de amigos com IA, mas ‘não há substituto’ para relações humanas, diz psicólogo
Bill Gates pretende doar quase toda sua fortuna e encerrar a Fundação Gates até 2045
Publicado 25/03/2025 • 22:14 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Grandes corporações, especialmente nos Estados Unidos, têm reduzido ou até mesmo abandonado programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), em parte para evitar possíveis sanções por parte do governo de Donald Trump.
Rafael Vicente, diretor da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, explicou ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC como o movimento brasileiro “Diversidade, sim!” busca não só enfrentar esse retrocesso, mas também promover uma agenda de inclusão efetiva.
Segundo ele, o Brasil se diferencia dos Estados Unidos, pois aqui a legislação foca em garantir a igualdade e combater a discriminação, enquanto nos EUA o tema da diversidade tem sido tratado de maneira mais corporativa e estratégica.
Em relação às mudanças nos Estados Unidos, onde empresas como Roche, Novartis, Google e Meta reduziram seus investimentos em diversidade para evitar sanções do governo de Trump, Vicente destacou que “a questão no Brasil é completamente diferente”, e que, apesar de algumas multinacionais estarem refletindo essas mudanças no Brasil, o país ainda conta com um marco jurídico robusto contra a discriminação.
Ele acrescentou que, quando uma empresa decide reduzir ou eliminar seu programa de diversidade, isso significa ir contra a lei brasileira, que exige ações para combater a discriminação racial, de gênero, entre outras.
Vicente também comentou sobre os impactos de manter esses programas de diversidade, afirmando que, ao contrário do que muitos pensam, os investimentos em DEI geram não apenas benefícios sociais, mas também econômicos. Ele explicou que “empresas que mantêm programas de diversidade estão se destacando em termos de inovação, tomada de decisão assertiva e redução de turnover, além de criar um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo”.
Ao final, o diretor destacou a importância de empresas e organizações se unirem para garantir que o Brasil siga avançando na agenda de diversidade, destacando o “Diversidade, sim!” como um exemplo dessa resistência e compromisso.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
EUA e China concordam em reduzir tarifas por 90 dias
Nova York recebe lideranças brasileiras para debater desenvolvimento e investimentos no Brazilian Week 2025
Jaguar Land Rover rompe com agência após campanha polêmica “Copy Nothing”
Empresas chinesas devem investir R$ 27 bilhões em diversos setores no Brasil
Lula na China: primeira agenda resulta em R$ 1 bilhão para combustível verde de aviação no Brasil