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Natville amplia investimentos e disputa liderança no mercado de laticínios do Nordeste

Publicado 22/12/2025 • 09:22 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O Laticínio Natville investirá 700 milhões de reais para elevar a produção para 1,5 milhão de litros/dia e atingir faturamento de 1,5 bilhão em 2026.
  • A Seleon Biotecnologia inaugura em janeiro uma unidade de 10 milhões de reais em Itatinga (SP), sendo a primeira do país a industrializar sêmen equino com tecnologia blockchain.
  • O consumo de arroz e feijão caiu até 3,9% em novembro, apesar da deflação de 34,5% no arroz, sinalizando mudanças nos hábitos alimentares brasileiros em 2025.

Natville Divulgação

Natville projeta faturamento de 1,5 bilhão de reais e expande infraestrutura de laticínios no semiárido.

O Laticínio Natville intensificou os investimentos para se consolidar como o principal laticínio do Nordeste, com foco no fortalecimento da cadeia produtiva no semiárido. Atualmente, a empresa reúne cerca de 2 mil produtores, responsáveis pelo fornecimento diário de 1,1 milhão de litros de leite.

O plano de expansão prevê elevar esse volume para 1,5 milhão de litros por dia e ampliar a base de fornecedores para 2,5 mil pecuaristas em um horizonte de três anos, com expansões programadas a partir de 2026.

Para sustentar o crescimento, o grupo está destinando R$ 700 milhões em recursos próprios à modernização de um laticínio em Jeremoabo (BA) e à construção de uma nova fábrica em Batalha (AL). A Natville já opera unidades em Nossa Senhora da Glória e Canindé do São Francisco, em Sergipe, além de União dos Palmares, em Alagoas.

Como parte da estratégia de apoio ao produtor, a empresa também está implantando uma fábrica de ração em Nossa Senhora da Glória (SE), com capacidade para 500 toneladas por dia. A iniciativa busca reduzir custos com alimentação do rebanho, especialmente em períodos de seca. A projeção é alcançar R$ 1,3 bilhão em faturamento em 2025 e R$ 1,5 bilhão em 2026, impulsionada pelas novas unidades industriais.

A venda de panetones neste Natal deve crescer entre 6% e 8% em volume e cerca de 30% em faturamento, segundo a Abimapi. Em 2024, o produto movimentou R$ 1,24 bilhão, com a comercialização de 49,7 mil toneladas.

O desempenho é atribuído à ampliação do período de consumo, que se estende de novembro a janeiro, e ao avanço dos panetones recheados, de maior valor agregado. O café da manhã concentra 72% do consumo, impulsionado principalmente pelas gerações Millennial, Z e X. Apesar disso, os sabores tradicionais, como frutas e gotas de chocolate, seguem liderando as vendas. Os atacarejos permanecem entre os principais canais de comercialização.

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Reprodução equina ganha unidade industrial no interior paulista

A Seleon Biotecnologia inaugura em janeiro, em Itatinga (SP), uma unidade voltada à reprodução equina, após investimento de R$ 10 milhões. O projeto será a primeira central do país dedicada à coleta e industrialização de sêmen de cavalos em padrão semelhante ao adotado nos Estados Unidos e na Europa.

A estrutura terá capacidade para 40 garanhões, de diferentes raças, e contará com tecnologia blockchain para rastrear todas as etapas do processo. Serão oferecidos serviços de sêmen fresco, semiconservado, congelado e sexado. A expectativa é de retorno do investimento em três anos.

A Agro Amazônia, rede de insumos com atuação no Centro-Oeste, ampliou as vendas por meio de estratégias de fidelização de clientes. O programa Classe AA, que reúne 9 mil produtores, movimentou R$ 897 milhões em vendas de marcas parceiras em 18 meses, respondendo por 57% do faturamento da empresa.

Os clientes participantes apresentam um volume de consumo significativamente superior ao dos demais, com acúmulo de pontos convertidos em descontos na compra de insumos agrícolas.

Arroz e feijão perdem espaço apesar da queda de preços

Mesmo com recuo expressivo nos preços, arroz e feijão continuam registrando queda no consumo. Levantamento da Scanntech indica que, em novembro, as vendas em volume recuaram 1,7% e 3,9%, respectivamente, na comparação anual.

No mesmo período, os preços do arroz caíram 34,5%, enquanto os do feijão recuaram 13,1%. O movimento reflete mudanças nos hábitos alimentares e a adoção de novas dietas, fatores que têm pesado mais do que o preço na decisão de compra dos consumidores.

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