Número de investidores em renda fixa cresce 809% em três anos e chega a 91,8 milhões
Publicado 01/03/2025 • 15:34 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 01/03/2025 • 15:34 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
B3.
Foto: Divulgação B3.
O total de pessoas físicas que investem em renda fixa somou, em dezembro, 91,8 milhões, um aumento de 22% sobre 2023 (75,5 milhões) e de 809% em relação a 2021 (10,1 milhões de CPFs).
Os dados constam do estudo Uma Análise da Evolução dos Investidores na B3. Esse contingente, superior à população de qualquer país europeu, excetuando-se a Rússia, mantém sob custódia quase 2,450 trilhões, alta anual de 18%, o que dá uma média de R$ 26,7 mil.
Em 2001, essa média estava em R$ 103,4 mil, quase quatro vezes mais, sem considerar a desvalorização pela inflação, o que mostra a popularização do acesso a esse perfil de investimento.
No campo da renda variável, também houve aumento de pessoas e igualmente uma redução na média dos investimentos. Em dezembro de 2024, a B3 tinha registrados 5,3 milhões de investidores. Esse total cresceu 6% em um ano, e 26% sobre 2021 (4,2 milhões).
Apesar do aumento, o volume nominal do dinheiro aplicado em renda variável entre 2023 e 2024 caiu 4%, de R$ 550,8 bilhões para R$ 528,3 bilhões. A média era de R$ 99,6 mil por investidor (2024), queda de 9,5% em relação aos R$ 110,1 mil do ano anterior. Nesse caso, a mudança pode estar relacionada tanto à popularização no perfil de entrantes (300 mil CPFs) quanto numa migração dos recursos.
Se de modo geral houve certa democratização em relação à renda do investidor, o mesmo não ocorre na questão de gênero ou faixa etária.
Segundo as informações da B3, no caso da renda variável, o número de investidoras passou de 1,293 milhão (2023) para 1,381 milhão (2024), alta de 7%. Entre os homens, o número saiu de 3,660 milhões (2023) para 3,879 milhões (2024), alta de 6%. Apesar de o avanço ser 1 ponto porcentual menor, ainda há muito mais homens investidores (74% do total) do que mulheres (26%). Além disso, o saldo médio deles supera o delas.
Até 24 anos, o dos homens é de R$ 19 mil e o das mulheres, R$ 16 mil (diferença de 19%). A distância será mantida nas demais faixas etárias: 25-30 anos (R$ 27 mil a R$ 24 mil, 12%), 31-39 anos (R$ 60 mil a R$ 44 mil, 36%), 40-59 anos (R$ 160 mil a R$ 122 mil, 31%) e na população acima de 60 anos a diferença dispara (R$ 615 mil a R$ 318 mil, 93%).
Em relação à faixa etária na renda variável, quase metade (49%) dos investidores tem de 25 a 39 anos, número bem superior ao perfil da população em geral — 23% do total de brasileiros situa-se nessa faixa.
Porcentualmente, os demais grupos etários entre os investidores se dividem da seguinte maneira: até 18 anos (3%), 19-24 anos (14%), 40-59 anos (27%) e acima de 60 (7%).
Com relação ao perfil de produtos, na renda variável, as BDRs tiveram ligeira queda no número de investidores (1 milhão de CPFs em 2024 contra 1,1 milhão em 2023), mas o volume aplicado cresceu 39%, de 7,9 bilhões (2023) para R$ 11 bilhões (2024).
Também cresceu o volume investido em fundos imobiliários (os FIIs), de R$ 118,2 bilhões (2023) para R$ 124,3 bilhões (2024), mas caíram (6%) os fundos do agro (Fiagro), de R$ 10,2 bilhões (2023) para R$ 9,6 bilhões (2024).
Nos dois casos, no entanto, o número de investidores subiu. Nos FIIs, de 2,4 milhões (2023) para 2,8 milhões (2024). No Fiagro, de 472,1 mil (2023) para 548,8 mil (2024). Altas na casa dos 16%.
A B3 teve receita de R$ 10,6 bilhões em 2024, alta de 7% em relação ao ano anterior. O lucro líquido recorrente (R$ 4,8 bilhões) cresceu 4%.
No Relatório de Demonstrações Financeiras, a empresa afirmou que em um ano “marcado por um cenário macroeconômico complexo, caracterizado por um ciclo prolongado de juros altos, desafios econômicos e geopolíticos”, o avanço da receita se deve a uma “agenda contínua de inovação e proximidade com o mercado”, que resultou em mais de 450 projetos e melhorias ao longo dos últimos cinco anos. Ao todo, são 421 empresas listadas — eram 439 em julho.
A atual carteira do Ibovespa B3, que vigora até 2 de maio, tem 87 papéis de 84 empresas. Entraram a Marcopolo e a Porto Seguro, saíram Alpargatas e Eztec.
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