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‘O mercado está parado, mas ainda é cedo para decisões’, diz presidente do Grupo Vellore sobre tarifaço
Publicado 22/04/2025 • 08:42 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 22/04/2025 • 08:42 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta terça-feira (22), Paulo Velloso Ribeiro, presidente do Grupo Vellore, comentou os impactos do recente tarifaço imposto pelos Estados Unidos contra a China, especialmente no setor de veículos elétricos.
Segundo ele, o cenário atual é de forte incerteza.
“O que percebi aqui é que todo o mercado que fornece para os Estados Unidos está completamente parado. Não sai mais uma régua da China para os EUA. Os navios estão vazios. Para outros mercados, no entanto, os embarques seguem normalmente”, relatou.
Velloso explicou que o escritório do Grupo na China, apesar de não ter sido criado especificamente para lidar com as tarifas, tem desempenhado um papel estratégico nesse momento. “Ele é responsável pelos embarques e pelo controle de qualidade. Mas, claro, com uma base aqui, conseguimos entender com mais rapidez o que está acontecendo. E por enquanto está tudo muito incerto”, completou.
Sobre o ambiente empresarial no país, ele destacou que o governo chinês tem atuado para dar suporte, especialmente às pequenas e médias empresas.
“O governo abriu vistos para diversos países e lançou o sistema ‘miserefaxrifal’, onde você compra e paga todos os impostos no local, como forma de estímulo ao consumo. E tem um discurso claro: ‘fiquem tranquilos, se precisarem, vamos ajudar. Vocês não estão sozinhos’.”
Apesar do momento delicado, Velloso acredita que o cenário pode abrir oportunidades para outros mercados.
“Se essa barreira comercial dos EUA se mantiver por muito tempo, a China vai se preparar para atender outros destinos, como a América Latina. Isso pode significar produtos de melhor qualidade e com preços mais acessíveis para nós, já que essas fábricas estavam preparadas para atender o mercado americano e terão que se adaptar”, afirmou. Segundo ele, isso pode representar também uma produção mais ágil e um frete marítimo mais barato.
Em relação ao setor de componentes, Velloso se mostrou otimista. “O investimento por aqui continua. A cada ano que venho à China, vejo uma evolução enorme nas estruturas de automação, iluminação, tecnologia. A China passou por um processo muito forte de transformação e, se ainda não são, em breve serão o número um nesse setor. Eles têm mão de obra qualificada, infraestrutura e uma educação técnica muito sólida. É impressionante o que estão construindo”, concluiu.
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