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Oncoclínicas anuncia reestruturação e foca em parcerias e tratamentos oncológicos; ações disparam após anúncio
Publicado 30/09/2025 • 17:44 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 30/09/2025 • 17:44 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
A Oncoclínicas, rede privada de tratamento do câncer, iniciou um processo de reestruturação para ajustar a operação e equilibrar as contas. O plano inclui venda de ativos, aumento de capital e foco no diagnóstico e tratamento oncológico. Para detalhar os próximos passos, o fundador e CEO Bruno Ferrari concedeu entrevista ao programa Radar, da Times Brasil – Conteúdo Licenciado CBNC.
“Esse processo é um back to basics, um retorno ao que a Oncoclínicas sempre fez de melhor: cobrir toda a jornada do paciente oncológico com eficiência e foco”, afirmou Bruno Ferrari. Ele reforçou que a decisão busca preservar a essência do grupo e garantir sustentabilidade no longo prazo.
Bruno Ferrari explicou que a empresa nasceu com o objetivo de se dedicar exclusivamente à oncologia.
“Obviamente, dentro de um cenário macro desafiador e no pós-pandemia, com operadoras de saúde mais pressionadas, a transformação se mostrou mais difícil do que imaginávamos. Mas também abriu oportunidade de estabelecer parcerias com centros que já têm escala, com menos necessidade de capital”, declarou.
Segundo ele, essa mudança permite à Oncoclínicas voltar ao seu foco original. “Estamos cobrindo a jornada do paciente com prevenção, diagnóstico e tratamentos, e, quando necessário, contando com hospitais parceiros para terapias mais complexas”, afirmou o executivo.
O CEO ressaltou que o aumento da incidência do câncer é uma realidade que exige preparo. “São 720 mil novos casos por ano no Brasil, além de um número ainda maior de pacientes em tratamento”, explicou Ferrari.
Ele destacou dois fatores que pressionam o sistema: o envelhecimento populacional e a cronificação da doença. “Estamos diagnosticando melhor e oferecendo terapias mais específicas, o que amplia a sobrevida. Mas isso traz maior complexidade e custos ao tratamento”, elucidou.
De acordo com Ferrari, manter o equilíbrio entre qualidade assistencial e viabilidade financeira é fundamental. “O desafio é oferecer o tratamento certo, no momento adequado, com remuneração justa, garantindo equilíbrio ao sistema de saúde, público ou privado”, afirmou.
Ele ressaltou que a especialização da Oncoclínicas em oncologia confere vantagens competitivas. “Ser um prestador focado em oncologia nos permite mais eficiência. Isso será essencial diante do aumento de pacientes e de custos crescentes”, disse.
Bruno Ferrari detalhou que a reestruturação inclui desinvestimentos, revisão de projetos e aporte financeiro. “Foi aprovado pelo Conselho um aumento de capital que vai permitir uma reorganização completa da estrutura financeira. Hoje, parte relevante do que geramos é consumido pelo pagamento de juros”, disse.
Segundo ele, a medida é uma solução definitiva para fortalecer o balanço da companhia. “Esse movimento vai garantir que o ganho de escala, os investimentos em protocolos e a formação de equipes altamente qualificadas se traduzam em crescimento sustentável”, afirmou.
O executivo avaliou que os investidores já percebem os efeitos positivos da reestruturação. “Acho que o mercado começa a enxergar com mais clareza o que projetamos para o futuro. Não é apenas uma reorganização interna, mas uma reestruturação estratégica”, disse.
O CEO explicou que parte das medidas já foi implementada. “Já realizamos alguns desinvestimentos em estruturas hospitalares e renegociamos projetos futuros. Acreditamos que até o fim do ano a correção de rota esteja definida”, disse.
Ferrari destacou que a prioridade é manter disciplina financeira sem comprometer o crescimento. “Estamos em 48 cidades e 15 capitais. O crescimento orgânico é sustentável e, com maior eficiência operacional, seguimos preparados para expandir de forma estruturada”, afirmou.
Sobre as parcerias com operadoras, Bruno Ferrari disse que o cenário pós-pandemia foi difícil, mas começa a melhorar. “Foi um período desafiador tanto para quem paga quanto para quem presta serviços. Hoje buscamos parcerias, inclusive verticalizando a oncologia para certos planos de saúde”, explicou.
Ele defendeu que a integração aumenta eficiência e reduz custos. “Fazer a coisa certa sempre será mais barato: o tratamento adequado, para o paciente certo, no tempo certo, traz custo-efetividade para o sistema”, concluiu Ferrari.
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