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Brasil propõe ampliar laços econômicos com Sudeste Asiático e Mercosul, diz Lula em Kuala Lumpur
Publicado 27/10/2025 • 19:21 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 27/10/2025 • 19:21 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Mark Schiefelbein/Associated Press
Luiz Inácio Lula da Silva
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (27) que a aproximação entre o Sudeste Asiático e o Brasil é estratégica para fortalecer o multilateralismo e promover uma ordem internacional mais equilibrada. A declaração foi feita durante a Cúpula da Ásia do Leste, realizada em Kuala Lumpur, na Malásia, como parte da missão oficial brasileira pela região.
Segundo Lula, a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) tem papel central na nova realidade geoeconômica global e representa um ponto de equilíbrio nas transformações internacionais. O líder brasileiro ressaltou a sinergia entre a presidência da Malásia à frente da ASEAN e as presidências brasileiras do G20 e do BRICS, pautadas por “inclusividade e sustentabilidade”.
“A aproximação entre o Sudeste Asiático e o Brasil, de Leste a Oeste, é crucial para a defesa do multilateralismo”, afirmou o presidente.
Parcerias e comércio entre blocos
Durante o discurso, Lula destacou o potencial de integração econômica entre ASEAN e Mercosul, defendendo a diversificação de parcerias como forma de ampliar a autonomia dos países do Sul Global.
Para o presidente, expandir o diálogo político e comercial é fundamental em um cenário internacional de instabilidade e disputas estratégicas.
“Diversificar relações é sinônimo de autonomia. A aproximação entre a ASEAN e o Mercosul tem potencial para integrar as cadeias produtivas de duas regiões de grande complementaridade econômica”, disse.
Clima e transição energética
Lula também defendeu o cumprimento do Acordo de Paris e afirmou que a COP30, que será sediada em Belém (PA) em novembro de 2025, será “a COP da verdade”. O petista alertou que o aumento da temperatura global pode gerar perdas significativas no Produto Interno Bruto (PIB) mundial e empurrar milhões de pessoas para a pobreza.
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O presidente destacou ainda dois projetos que o Brasil pretende lançar:
Cooperação e reforma global
Lula enfatizou que o fortalecimento do BRICS e do Novo Banco de Desenvolvimento são exemplos de mecanismos alternativos para reduzir dependências econômicas e preencher lacunas deixadas por instituições tradicionais, como as de Bretton Woods. Segundo ele, o bloco tem atuado na formulação de posições conjuntas sobre temas como inteligência artificial, financiamento climático e combate a doenças socialmente determinadas.
“Alinhamentos automáticos e situações de dependência são armadilhas das quais o Sul Global precisa escapar”, afirmou.
Relações bilaterais e agenda regional
A passagem pela Malásia marcou a primeira visita oficial de um presidente brasileiro ao país em 30 anos, com a assinatura de sete instrumentos de cooperação em tecnologia, semicondutores, inovação e agropecuária.
A viagem incluiu também encontros com os primeiros-ministros de Singapura e do Vietnã, além de participação em reunião empresarial Brasil-Malásia e na 47ª Cúpula da ASEAN, onde Lula representou o Brasil pela primeira vez como chefe de Estado convidado.
Durante a agenda em Kuala Lumpur, Lula reuniu-se ainda com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir tarifas impostas a produtos brasileiros. Segundo o Planalto, a conversa foi “franca e construtiva”, com foco em medidas para ampliar o diálogo econômico entre os países.
A viagem começou em Jacarta, na Indonésia, com a assinatura de oito acordos bilaterais em áreas como energia, agricultura e ciência. O presidente também participou de fórum empresarial com mais de 100 representantes de companhias brasileiras e indonésias.
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