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Brasil repudia ameaça dos EUA de novas sanções econômicas e uso de poderio militar após fala sobre Bolsonaro: ‘atentado à soberania’
Publicado 09/09/2025 • 20:19 | Atualizado há 17 minutos
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Publicado 09/09/2025 • 20:19 | Atualizado há 17 minutos
KEY POINTS
Foto: Ascom/Casa Civil
Palácio do Planalto
O governo brasileiro reagiu nesta terça-feira (9) às declarações da Casa Branca, que acenou com sanções econômicas e até uso da força em referência ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF). Em nota, o Planalto afirmou que o país “condena o uso de sanções econômicas ou ameaças de uso da força contra a nossa democracia”.
Segundo o texto, a defesa da liberdade de expressão passa pelo respeito à democracia e à vontade popular expressa nas urnas. O governo reforçou ainda que os três Poderes da República não se intimidarão por qualquer forma de atentado à soberania nacional e repudiou a tentativa de forças antidemocráticas de instrumentalizar governos estrangeiros para coagir instituições brasileiras.
Mais cedo, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, havia colocado a “liberdade de expressão” no centro da política externa dos Estados Unidos ao comentar o julgamento de Bolsonaro. Questionada sobre novas punições ao Brasil, ela não detalhou medidas, mas reforçou o tom de ameaça: “O presidente não tem medo de usar o poder econômico, o poder militar dos Estados Unidos da América para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo”.
A manifestação ocorreu após o voto do ministro Alexandre de Moraes pela condenação de Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. O processo, conduzido pela Primeira Turma do STF, analisa o núcleo considerado central da trama golpista. Em paralelo, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil republicou em seu perfil no X um vídeo com a fala de Leavitt, na qual classificou a liberdade de expressão como “a questão mais importante do nosso tempo” e afirmou que Washington já tomou “medidas significativas” para evitar que o Brasil “imponha punições a seus cidadãos dessa maneira”.
Durante um evento em Manaus, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil “precisa passar por esse momento histórico de cabeça erguida” ao comentar as imposições do governo norte-americano ao país por razões políticas. Lula afirmou que pela primeira vez alguém teve a “coragem” de “mandar gente para os Estados Unidos para falar mal do Brasil e condenar o Brasil”. Ele também voltou a condenar as atitudes do ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família, que apoiaram as tarifas de 50% impostas ao Brasil pelos EUA.
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