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Trama golpista: Moraes dá prazo para militares de ‘ações coercitivas’ enviarem alegações finais

Publicado 25/08/2025 • 21:05 | Atualizado há 2 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou notificar a Procuradoria-Geral da República (PGR) e os réus do núcleo três da trama golpista - ou "núcleo de ações coercitivas" - para apresentarem os argumentos finais no processo.
  • A PGR terá 15 dias para enviar suas alegações ao STF.
  • Depois disso, começa a contar o prazo para as defesas encaminharem seus argumentos ao tribunal.

O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), observa durante uma sessão do Supremo Tribunal Federal em Brasília, Brasil, em 19 de agosto de 2025.

REUTERS/Adriano Machado

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a notificação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos réus do núcleo três da trama golpista — também chamado de “núcleo de ações coercitivas” — para apresentarem seus argumentos finais no processo.

A PGR terá 15 dias para enviar suas alegações ao Supremo. Na sequência, começa a correr o prazo para que as defesas encaminhem seus argumentos. Essa é a última etapa antes de o processo ficar pronto para julgamento.

Em despacho publicado nesta segunda-feira (25), Moraes declarou a conclusão da instrução da ação penal — fase em que são ouvidas testemunhas e produzidas provas complementares. Com isso, o processo entra na reta final.

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Veja quem responde ao processo:

  • Bernardo Romão Correa Netto, coronel do Exército;
  • Estevam Theóphilo, general do Exército;
  • Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército;
  • Hélio Ferreira Lima, coronel do Exército;
  • Márcio Nunes de Resende Júnior, coronel do Exército;
  • Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército;
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército;
  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior, tenente-coronel do Exército;
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, coronel do Exército;
  • Wladimir Matos Soares, policial federal.

O núcleo três é formado por nove oficiais do Exército e um policial federal que, segundo a PGR, promoveram “ações táticas” para convencer e pressionar o alto comando das Forças Armadas a aderir ao golpe. Entre essas iniciativas está a “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”, manifesto divulgado após o segundo turno das eleições de 2022 com críticas ao Poder Judiciário e referências à “insegurança jurídica e instabilidade política e social no País”.

Ainda de acordo com a PGR, os militares empreenderam “ações de campo” para o “monitoramento e neutralização de autoridades” no fim de 2022, incluindo o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre os planos citados estão o Punhal Verde e Amarelo, a Operação Copa 2022 e a Operação Luneta.

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